Acusado de mandar matar líder do PCC é preso em hotel de luxo na Bahia
Empresário teve a prisão decretada na terça-feira (31/1) e estava foragido; ele é apontado como mandante da morte de um dos líderes do PCC
atualizado
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São Paulo – O empresário acusado de ser o mandante do assassinato de um dos líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso nessa quinta-feira (2/1), em um resort de luxo na Bahia, após investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo.
Vinícius Gritzbach, de 36 anos, era foragido da Justiça desde a terça-feira (31/1), quando teve a prisão preventiva decretada. De acordo com a polícia, o empresário foi pego de surpresa enquanto passava férias com a família em um resort na cidade de Itacaré, na Bahia.
“Nós pedimos apoio à polícia da Bahia, que se deslocou até a última geolocalização que nós tínhamos dele, de onde ele estava usando um telefone, inclusive falando com pessoas aqui de São Paulo. Ele havia locado um carro também. Ele estava em um resort de luxo e foi preso. Pretendemos buscá-lo até a próxima semana”, afirmou a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo.
Grtizbach é apontado como o mandante do assassinato de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, considerado até então um dos líderes do PCC fora dos presídios. Ele também teria encomendado a morte de Antonio Corona Neto, “Sem Sangue”, tido como braço direito de “Cara Preta”. A dupla foi executada em novembro de 2021 na zona leste de São Paulo.
Segundo o DHPP, o empresário lavava dinheiro dos traficantes e estaria sendo cobrado por eles por conta de uma dívida.
Um ex-agente penitenciário que teria sido o responsável por contratar o pistoleiro que matou os dois membros da facção também teve a prisão decretada e está foragido. Já o homem que seria o executor dos homicídios foi morto pelo PCC em janeiro de 2022.