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Acusada de sequestrar Marcelinho Carioca é transferida para Tremembé

Eliane Lopes, que teria participado do sequestro de Marcelinho Carioca foi presa no último dia 21 em operação contra “central de golpes”

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Reprodução/Polícia Civil
Foto colorida de Eliane Lopes de Amorim. Ela é uma mulher branca e de cabelo longo, com camiseta laranja - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Eliane Lopes de Amorim. Ela é uma mulher branca e de cabelo longo, com camiseta laranja - Metrópoles - Foto: Reprodução/Polícia Civil

São Paulo — A mulher acusada de participar do sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, em dezembro do ano passado, foi transferida no domingo (23/6) para a Penitenciária Feminina II de Tremembé, no interior de São Paulo. Eliane Lopes, que estava em prisão domiciliar desde janeiro, foi presa no último dia 21 de junho, em operação da Polícia Civil em uma suposta “central de golpes” contra clientes de bancos, em Igaratá, no interior.

Antes da transferência, a mulher permaneceu dois dias na Delegacia de Polícia de Guarulhos. Questionada, a Secretaria da Administração Penitenciária não deu detalhes sobre o processo de inclusão da detenta ao presídio.

De acordo com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), as suspeitas surgiram a partir da denúncia de vizinhos, que avisaram a polícia sobre uma movimentação no local durante vários dias. Moradores foram vistos entrando e saindo no local com diversos notebooks, fones de ouvido e equipamentos eletrônicos.

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Marcelinho Carioca dá entrevista após ser libertado de cativeiro em SP
O ex-jogador Marcelinho Carioca dá coletiva após ser libertado de cativeiro
O ex-jogador foi sequestrado
O ex-jogador é ídolo do Corinthians
E também defendeu outros clubes como o Flamengo, Vasco e Brasiliense
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Em dezembro de 2023, Marcelinho foi à uma festa em Itaquera e desapareceu

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Marcelinho Carioca dá entrevista após ser libertado de cativeiro em SP

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O ex-jogador Marcelinho Carioca dá coletiva após ser libertado de cativeiro

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O ex-jogador foi sequestrado

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O ex-jogador é ídolo do Corinthians

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E também defendeu outros clubes como o Flamengo, Vasco e Brasiliense

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Carro de Marcelinho Carioca, encontrado em Itaquaquecetuba

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Marcelinho Carioca foi sequestrado após show de Thiaguinho em SP

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Marcelinho Carioca (PSL) candidato a vereador em São Paulo. Ex-jogador do Corinthians e Flamengo, campeão mundial pelo Timão (SP)

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Marcelinho Carioca grava vídeo em cativeiro

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Marcelinho Carioca e a amiga Taís

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Marcelinho é solto

Divulgação/Polícia

As equipes do Deic fizeram campana na região e desconfiaram que a casa era usada por criminosos. Os policiais, então, teriam entrado no imóvel e abordado os suspeitos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, parte do grupo tentou fugir com a chegada da polícia.

Entre os que tentaram sair do local estava Eliane, acusada de receber o dinheiro do sequestro de Marcelinho Carioca. Em janeiro deste ano, ela teve a prisão domiciliar concedida pela Justiça por ser mãe solo de crianças com menos de 12 anos.

Como funcionava a central de golpes

Na casa onde o grupo foi preso, foram encontrados 12 notebooks, 18 celulares, cinco fones de ouvido, três veículos e um sistema de internet por satélite. Nos computadores, os investigadores encontraram uma planilha com vários nomes e roteiros sobre como fazer com que as vítimas caíssem no golpe.

Uma das pessoas listadas na planilha, uma juíza de 76 anos do Rio de Janeiro, contou aos policiais como se tornou vítima do grupo.

Segundo ela, um dos golpistas se passou por seu gerente e disse que sua conta tinha apresentado uma quebra de segurança. Com isso, conseguiu convencer a juíza a passar dados que permitiram o acesso ao aplicativo do banco. Os criminosos transferiram quase R$ 50 mil da vítima.

O caso foi registrado como furto, associação criminosa, desobediência e apreensão de objeto.

Sequestro de ex-jogador

Eliane Lopes de Amorim é acusada de receber o dinheiro do sequestro de Marcelinho Carioca. Em janeiro deste ano, ela teve a prisão domiciliar concedida pela Justiça por ser mãe solo de crianças com menos de 12 anos.

Em dezembro de 2023, Marcelinho Carioca e a amiga Taís Alcântara foram mantidos em cativeiro por mais de 36 horas e obrigados a gravar um vídeo para despistar a polícia. Para os agentes da Divisão Antissequestro (DAS), órgão da Polícia Civil responsável pela investigação, o sequestro não havia sido planejado — foi um crime de “ocasião”.

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