Acidente em SP: motorista teria dormido ao volante, diz dono de ônibus
Motorista teria dormido ao volante em acidente que deixou mais de 30 feridos, segundo proprietário da companhia de turismo
atualizado
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São Paulo — A polícia investiga a causa do acidente de ônibus que deixou mais de 30 pessoas feridas, em Campinas, no interior de São Paulo, na madrugada deste domingo (17/9). Segundo o proprietário da empresa de turismo, o motorista teria dormido ao volante quando bateu o veículo na Rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros (SP-340).
Gilmar de Oliveira, dono da companhia Águia do Sul, disse ao Metrópoles que ouviu dos policiais que atenderam a ocorrência que o motorista teria confessado que dormiu ao volante. O suposto depoimento não consta na primeira versão do boletim de ocorrência, obtido pela reportagem.
Veja:
O motorista fraturou o tornozelo e passou por cirurgia. Outros dois passageiros tiveram deslocamentos, um na bacia e outro no ombro. Os demais sofreram escoriações leves, ainda de acordo com Gilmar. Havia 44 passageiros dentro do ônibus no momento do acidente.
O acidente
Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o veículo saiu de Diadema, na Grande São Paulo, e tinha como destino a cidade de Capitólio, em Minas Gerais.
Por volta de 2h50, o ônibus invadiu o canteiro central, atingiu uma placa de sinalização e caiu no vão de um viaduto. O acidente deixou 29 vítimas leves e duas em estado moderado. Outras 12 pessoas não tiveram nenhum ferimento.
A Artesp não informou para quais hospitais os passageiros e o motorista foram enviados.
A Polícia Militar Rodoviária, o Corpo de Bombeiros, o SAMU e equipes da concessionária Renovias, que administra a estrada, estiveram no local e auxiliaram no atendimento aos passageiros e na liberação da via.
A alça de retorno da rodovia precisou ser interditada, mas foi liberada ainda durante a manhã. Às 11h15, o ônibus foi removido do local.
Por causa do acidente, a Artesp afirma que suspendeu o cadastro do veículo, que estava válido até 9 de outubro, para o transporte intermunicipal de passageiros.
Segundo a agência, o ônibus terá que ser submetido a “uma auditoria de vistoria” para demonstrar que tem condições para transportar passageiros com segurança.