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A versão dos PMs para não reagir ao ataque contra o McDonald’s em SP

Unidade do McDonald’s no centro de São Paulo foi depredada por pessoas com mochilas de entrega na noite dessa segunda-feira (4/12)

atualizado

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Depredação de McDonalds
1 de 1 Depredação de McDonalds - Foto: Reprodução

São Paulo – A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, nesta terça-feira (5/12), que os dois policiais militares que observaram uma unidade do McDonald’s ser destruída no centro da capital na noite dessa segunda (4/12) estavam sem armamento não letal e por isso não reagiram. O incidente aconteceu na Avenida Ipiranga.

A depredação do estabelecimento foi registrada em vídeo por uma testemunha. Nas imagens, é possível ver cerca de 10 pessoas com mochilas de entrega atirando objetos contra a loja, destruindo computadores e painéis de vidro. Enquanto isso, os PMs estão em frente à porta de um hotel, a poucos metros dali.

Só quando os vândalos começam a atirar os objetos contra o hotel, um dos policiais saca a arma e aponta na direção deles.

 

De acordo com a SSP, os PMs faziam patrulhamento pela rua quando perceberam o tumulto e chamaram reforço. Os agentes, diz a pasta, não agiram porque estavam em menor número.

“Os dois policiais de patrulhamento de rua presentes no local, assim que identificaram o tumulto, solicitaram reforço para dispersar os agressores, que estavam em maior número, já que eles não possuíam equipamento de menor potencial ofensivo para controlar o tumulto”, diz a SSP.

Segundo a secretaria, os policiais ficaram parados em frente ao hotel para proteger os hóspedes.

“Os agressores, que estavam em motos, se dispersaram quando a viatura de apoio chegou ao local”, completa a pasta em nota. O caso não foi registrado pela Polícia Civil.

Depredação no Bar Brahma

O episódio de violência registrado na noite de segunda-feira ocorreu a poucos metros do Bar Brahma, tradicional endereço da noite paulistana. No domingo (3/12), o estabelecimento também foi alvo de vandalismo após tentativa de furto.

Segundo a Polícia Militar, o suspeito de praticar o furto foi detido por pessoas que estavam no local. O infrator foi agredido e outros suspeitos passaram a apedrejar o bar, até que o suposto ladrão fosse solto pelas pessoas.

“Liga 190”

Em novembro, uma policial militar foi afastada após assistir, sem intervir, à cena em que um homem armado ameaça um jovem em frente à estação Carandiru do Metrô de São Paulo. Questionada por testemunhas durante o ocorrido, ela disse estar de folga e afirmou: “Liga 190”.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ela vai responder “criminal e disciplinarmente pela conduta omissa registrada pelas imagens, considerada grave, uma vez que não condiz com as expectativas da sociedade e muito menos com as responsabilidades do profissional de segurança pública, que deve agir prontamente sempre que presenciar um crime, estando ou não em serviço”.

A SSP reforçou, ainda, que todos os policiais militares passam por treinamentos, independentemente da área em que atuam. De acordo com a PM, a policial foi omissa no caso.

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