Produtor da paródia pornô “Operação Leva Jato” comenta sobre o filme
Clayton Nunes, dono da Brasileirinhas, espera que o filme traga uma espécie de conscientização política ao povo brasileiro
atualizado
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A operação Lava Jato, o maior escândalo de corrupção do Brasil, ganhou uma versão nada comportada recentemente. Em “Operação Leva Jato”, a produtora pornô Brasileirinhas trocou delações premiadas, depoimentos e processos por sexo explícito. E deu certo. Misturar sexo com política rendeu à empresa o maior sucesso dela dos últimos seis anos. As informações são do UOL.
Clayton Nunes, dono da Brasileirinhas, disse ao site que teve a ideia depois de ficar vidrado no tema político por causa das notícias de Brasília e também depois de encarar uma maratona da série “House of Cards”, da Netflix. “Foi aí que finalmente me senti a vontade para mostrar que a situação já passou dos limites, e que precisávamos ridicularizar essa situação ao extremo”, contou.
Nunes, que resume a situação política do país como “uma putaria”, também espera que o pornô traga uma espécie de conscientização ao povo brasileiro.
“Espero que este filme faça até quem não goste de política pensar: ‘Caramba, se fizeram até filme pornô com isto acho que realmente é preciso saber direito o que está acontecendo’. Sinto que o brasileiro precisa ser mais politizado”, reflete o dono da Brasileirinhas.
O sucesso de “Operação Leva Jato” pode render mais frutos. Com os inúmeros desdobramentos da Lava Jato surgindo a todo o instante, a ideia é continuar neste filão. “Dá para fazer um filme pornô sobre corrupção todo mês e não vai faltar pauta”, disse Nunes. Ele ainda brincou sobre a possibilidade de colocar um personagem real na história: ” “Para os nossos filmes, só se fosse o Tiririca”.