Alimentação adequada é essencial antes e depois de realizar exames
Apesar de difícil de aguentar, “passar fome” é necessário para não alterar os resultados. A boa notícia é que o lanche servido após os procedimentos está cada vez melhor e adequado a cada tipo de paciente, como os do Exame Laboratório e Imagem, que contam até com sorvete sem lactose e sem glúten
atualizado
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Todo mundo que já fez um exame laboratorial, seja aquele hemograma completo ou a medição da glicemia, sofreu com seis, oito ou 12 horas em que não se pode comer nada. Tanto é assim que a maioria das pessoas prefere realizar esses procedimentos na parte da manhã, assim aproveitam o sono para dar aquela despistada na fome. É chato pra caramba. Mas o jejum é necessário por vários motivos.
“O jejum antes de fazer o exame é importante para não alterar os resultados. Caso a pessoa coma, pode atrapalhar a conduta do médico. Por exemplo, se um paciente está com suspeita de diabetes e beber um suco com açúcar, pode comprometer os resultados. Geralmente, o especialista sabe identificar, mas não é bom contar com isso”, explica Tatiana Veloso, diretora-médica do Exame Imagem e Laboratório. Vale lembrar ainda que nem todos exames precisam de até 12 horas de jejum para serem realizados. “Há alguns que podem ser de 4 a 6 horas”, conta.
E, claro, há sempre aqueles mitos antes de fazer exame. Por exemplo, sabia que não tem problema ingerir líquidos, desde que não seja bebida alcoólica ou com substâncias como açúcar e adoçante, antes de realizar os procedimentos? “Alguns exames são mais sensíveis, por exemplo, a atividades físicas que, nesses casos, devem ser evitados”, explica Tatiana. Para saber mais o que é verdade ou mentira na hora dos exames, faça o teste no fim desta matéria.
Mas, todo pesadelo tem fim. Depois de até 12 horas de fome, a recompensa vem, logo após a coleta do material, em forma de café da manhã ou lanche do laboratório. Naquele local em que você costuma fazer exames só tem pão de queijo murcho e um café qualquer? Está na hora de procurar outro, pois essa é uma parte importante de todo o processo. “Assim como o jejum é importante, o desjejum no laboratório é essencial”, afirma Tatiana.
No Exame Imagem e Laboratório, o café da manhã é diferenciado e conta com opções exclusivas para os pacientes, que vão dos tradicionais biscoitos cream cracker, passando pelos sorvetes no palito Diletto até o mocaccino. “Temos que pensar que atrás daquele paciente tem alguém tentando resolver algum problema, desde aquele que foi só fazer um hemograma até algo mais grave. Com essa atenção ao público, humanizamos o atendimento”, conta Tatiana.
“Apostamos em variedade. Introduzimos, por exemplo, a fruta, continuamos com o pão de queijo, temos bolachas e a grande novidade é o sorvete no palito. Isso, aliado aos ambientes aromatizados, fazem as pessoas se sentirem em um ambiente acolhedor”.
Tatiana Veloso
No Espaço Exame, onde estão disponível os lanches, há informações sobre o que pode ser consumido pelos diversos tipos de clientes, além de pessoas treinadas para orientar os “famintos” pacientes. Por exemplo, os sorvetes Diletto de morango ou limão siciliano fazem parte das opções para quem é diabético, intolerante à lactose e/ou ao glúten. Já o mocaccino, não deve ser consumido por esse público.
Tecnologia
E se o seu problema não está no jejum, mas sim nas temidas agulhas, a tecnologia é parceira. Um dos equipamentos do Exame Imagem e Laboratório, por exemplo, é o AccuVein. O equipamento auxilia a visualização e facilita a coleta de sangue, sobretudo em idosos, crianças, obesos, pacientes com difícil acesso venoso e até mesmo aqueles que têm medo de agulha, pois mostra a localização e profundidade da veia, o que reduz a chance de repetir a tentativa.
Além disso, quem tem problema em ficar em lugares fechados, como ao fazer uma ressonância magnética, pode ficar calmo. O laboratório tem o Cinema Vision, um sistema de entretenimento composto de óculos e fones de ouvido que se encaixam perfeitamente a cabeça, com áudio e vídeo integrados, e opera dentro do equipamento. O paciente mantém contato visual e verbal com o operador do exame durante o procedimento. Isso pode reduzir a ansiedade e o temor, permitindo que o procedimento seja realizado com maior confiança.