5 momentos da vida em que vale a pena recorrer ao crédito bancário
Muito além de dívidas, os financiamentos podem ser o único meio possível para impulsionar negócios, aumentar o patrimônio ou realizar sonhos
atualizado
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O crédito bancário é apontado como um dos grandes vilões dos orçamentos familiares e empresariais. Mas não é bem assim. Há situações em que realmente vale a pena recorrer a essa opção. O consultor em crédito Rodrigo Alves, do Banco Regional de Brasília (BRB), aponta quais momentos são esses e enfatiza que é preciso definir claramente qual o objetivo do empréstimo e não se desviar dele.
Confira quais são os momentos em que pegar um financiamento pode garantir bons frutos:
1- Criação ou ampliação de um negócio
É o tipo de crédito que ajuda um sonho virar realidade ou ser impulsionado para outros patamares. No entanto, de acordo com o especialista, é preciso ter cautela. “Um plano de negócios muito bem definido é fundamental. Também é necessário estar preparado para os riscos. É preciso pensar, por exemplo, como vai pagar o financiamento caso o negócio não dê certo. Infelizmente, é uma possibilidade real”, explica Alves.
Ele também recomenda uma conversa sincera com o gerente ou o consultor financeiro sobre o objetivo do crédito e o estado real da empresa. “Há linhas de financiamento específicas para cada situação — abrir um negócio, capital de giro, aquisição de móveis ou máquinas. As taxas e os prazos para pagamento variam de acordo com cada uma”, afirma.
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2- Aquisição de insumos rurais
O ruralista geralmente é um demandante de crédito, pois é comum haver um “descasamento” importante entre o período de plantio e o retorno financeiro gerado pela venda dos produtos. No entanto, o consultor reforça a importância de se procurar a linha de crédito certa. “O produtor ou pecuarista não pode pegar um financiamento para custeio e usar para comprar um carro ou fazer um investimento – o que ocorre muito –, porque ele vai acabar precisando recorrer a um novo empréstimo”.
Segundo Alves, os agricultores familiares usam menos o crédito do que poderiam. “A falta de conhecimento financeiro pode impactar a produção, pois deixa-se de comprar adubos, fertilizantes e insumos em geral. O crédito rural tem taxas diferenciadas e prazos que atendem à realidade desses trabalhadores”, destaca.
3- Limpar o nome na praça
Quatro em cada 10 brasileiros estão com o nome sujo por causa de dívidas em atraso. São cerca de 60 milhões de pessoas. Segundo o consultor financeiro, os grandes vilões são o cartão de crédito e o cheque especial, com taxas de juros que variam de 300% a 400% ao ano. “A recomendação é usar o crédito consignado ou parcelado para pagar a renegociação, que tem juros bastante inferiores”, explica. Dependendo da linha, é possível obter juros a partir de 1,5%, mas deixando de lado o cartão neste momento.
Outro caso em que o crédito pessoal é indicado, são os imprevistos médicos, acidentes e emergências. Ainda assim, Rodrigo ressalta que toda decisão deve ser bem pensada. “O empréstimo não tem volta. Uma vez tomado, você precisa pagar. Sempre vale a pena conversar com o gerente. Ele é seu primeiro consultor financeiro. Não entre num negócio sem entender”, diz.
4- Compra de imóveis
Esta modalidade permite adquirir ou aumentar o patrimônio e ainda realizar o sonho da casa própria ou adquirir um imóvel comercial. Segundo o consultor do BRB, no crédito imobiliário as taxas são relativamente baixas e os prazos longos. “Mas é preciso ter noção que é uma dívida longa, que talvez dure ⅓ ou metade da sua vida”, pontua.
Rodrigo recomenda colocar tudo na ponta do lápis: verificar quais serão os custos totais da compra – taxas, impostos e reformas – e compará-los com os do aluguel. “A segurança de ter o seu imóvel, de não estar sujeito a contratos de aluguel, é um valor difícil de mensurar em números. Mas é uma decisão que precisa ser bem pensada, principalmente no caso de pessoas jurídicas”.
No site do BRB, é possível simular financiamentos imobiliários, confira: http://sfh.brb.com.br/
5- Educação
Muitas pessoas costumam pensar em financiamentos oferecidos pelo governo para custear a graduação. Porém, Alves lembra que o crédito pessoal pode ser usado para financiar especializações e intercâmbios. “Se for algo que seja um verdadeiro investimento – e não apenas uma realização pessoal – e resulte em um aumento de salário ou em novas oportunidades de emprego, é válido”.
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