metropoles.com

É primavera em Portugal. Mas cadê as flores?

Na prática, as árvores floridas ainda não apareceram e o frio do inverno continua. Pelo menos, os dias estão mais longos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
IStock
Rua Santa Catarina. Porto, Portugal
1 de 1 Rua Santa Catarina. Porto, Portugal - Foto: IStock

Finalmente, a primavera chegou em Portugal. Para um brasileiro que está acostumado com o inverno seco e ensolarado de Brasília, com os dias quentes e as noites frias, o primeiro inverno português não foi fácil. E olha que não sou dos mais friorentos. Mas não aguentava mais ver as bermudas e os chinelos mofando no armário.

Hora de começar a pensar em guardar as roupas de inverno e pegar as roupas mais leves. Pois o português faz assim mesmo. Como não há muito espaço nos armários, ele dá um jeito de armazenar as roupas da estação que está  terminando e colocar as roupas mais leves nos cabides.

O inverno em Portugal é chuvoso. Não cai um dilúvio capaz de alagar as ruas, mas a chuva é intermitente e há dias seguidos em que o sol realmente não dá as caras. Curioso como os portugueses se adaptam bem a isso e parece não interferir muito na rotina deles. Guarda-chuvas (que eles chamam de chapéus-de-chuva), capas e galochas fazem parte do vestuário comum deles. Até mesmo um chapéu impermeável, de modelo igual ao do Seu Madruga (personagem do hoje cult seriado do Chaves). Horrível, mas bastante útil.

Para se ter uma ideia da presença da chuva no cotidiano português, galochas são item do material escolar das crianças e, a qualquer lugar que se vai, um providencial porta chapéu-de-chuva faz parte do mobiliário. Uma coisa que aprendi em relação ao clima é que os dias chuvosos não são tão frios assim. Aqueles dias lindos de céu sem nuvens é que costumam enganar. Então, princípio básico: antes de sair de casa, sempre olhar a previsão do tempo no aplicativo do celular.

Pois a primavera chegou e, tirando as campanhas de moda primavera-verão, já nas ruas, na prática os dias continuam frios e aquelas imagens de modelos de braços e pernas de fora ainda não fazem muito sentido. Nesta semana em que lhes escrevo, as temperaturas mínimas vão oscilar em torno dos 11 graus e as máximas por volta de 16 graus, na região de Lisboa. Bem, não foi isso que aprendi nas escolas sobre as estações do ano. Não vi as árvores floridas, nem nenhum clichê primaveril ainda.

De qualquer forma, os dias já estão mais longos, não existe mais aquela sensação de acordar no escuro, e o sol já se põe quase às 7 da noite. No próximo fim de semana, acaba o horário de inverno e começa o de verão (que, nessa altura do ano, de verão mesmo só tem o nome). A diferença de fuso para o Brasil volta a ser de 4 horas, o que é sempre complicado quando ainda se tem uma relação estreita com o nosso país. Você já vai se preparando para dormir e os e-mails chegando e o telefone tocando.

Mas eu particularmente gosto do horário de verão. É um privilégio curtir o dia claro até 9 da noite. E poder ir à praia ou aos parques depois do horário comercial (se os e-mails do Brasil não ficarem insistindo em chamar para a realidade). Sem falar nas manhãs silenciosas enquanto o Brasil dorme até o meio-dia português.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?