O Metrópoles está de aniversário: obrigada 17 milhões de vezes
Setembro de 2015 ficará marcado na memória profissional de muitos jornalistas que construíram suas carreiras em Brasília. Foi quando apresentamos oficialmente o Metrópoles para o brasiliense. Até àquela altura, muitos de nós tínhamos intimidade com diagramação, fechamento de páginas, centimetragem de matéria, aposta do dia, da semana. Jargões do meio impresso. Mas, naquele 8 de […]
Lilian Tahan
atualizado
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Setembro de 2015 ficará marcado na memória profissional de muitos jornalistas que construíram suas carreiras em Brasília. Foi quando apresentamos oficialmente o Metrópoles para o brasiliense.
Até àquela altura, muitos de nós tínhamos intimidade com diagramação, fechamento de páginas, centimetragem de matéria, aposta do dia, da semana. Jargões do meio impresso.
Mas, naquele 8 de setembro de 2015, aquilo tudo era passado para nós, parte de nossa memória afetiva, e o que nos esperava era um mundo ainda novo, dividido entre o desafio da produção de conteúdo internético e sua veiculação no meio digital, com todas as suas idiossincrasias.
Prazer, front-end. Como vai, back-end? Juntos, eles fazem a gente enxergar o conteúdo na página da web. E, quando alguma coisa dá errado, o pessoal da TI diagnostica: é o cache. Um ser com quem não tenho a menor intimidade, mas já quis esganar algumas vezes. Como lidar com o Analytics? E, agora, como viver sem ele? Aquele contador que mostra quantas pessoas estão lendo simultaneamente o que publicamos. É uma cachaça. Se não vai bem, dá o bode da ressaca. E quando sobe, o entusiasmo do pileque.
Este foi um ano de intenso aprendizado. Erramos e acertamos muito. Testamos, sobretudo. Lidero uma equipe jovem, cheia de vontade de experimentar e que quase sempre atinge bons resultados. Gente que se orgulha do trabalho que faz, que veste a camisa.
Os números mostram isso. Começamos modestos, como tinha de ser. Nas primeiras semanas em que entramos no ar, comemorávamos cada 200 pessoas simultâneas no site.
Mas aqui somos obcecados pelo crescimento, que se faz com boas histórias, contadas rapidamente ou em profundidade. Apostamos nesses dois pilares.
Começamos focados em fazer o jornalismo de bairro, comunitário, mas foi rápido para percebermos que a internet não tem limites. Se o conteúdo interessar, ele extrapola o nosso quadrado. É o que tem acontecido. Hoje, quase metade de nossa audiência vem de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A ComScore nos informa também que ocupamos, entre centenas de sites no país, a 29ª posição, passando à frente de plataformas há anos no ar e que representam jornais tradicionais no Brasil.
Tornamo-nos especialistas em redes sociais, um terço de nossa equipe dedica-se a essa editoria, que nos leva longe, multiplica nosso conteúdo, nos aproxima dos leitores, nos torna sensíveis ao que o público quer, como reage às nossas publicações e o que espera de nós.
No último dia 8, nossa trajetória que, de tão intensa parece ter completado 10 anos, fez seu primeiro aniversário. E que venham os próximos. Tudo isso só foi possível por causa de você, que espiou, leu, assistiu, ouviu, interagiu, se emocionou, se indignou com a gente. Obrigada 17 milhões de vezes.