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Casseta e Planeta pra quê? Agora nós temos os memes!

As piadas invadiram a internet após a divulgação de que o presidente Michel Temer teria comprando o silêncio de Eduardo Cunha

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1 de 1 WhatsApp Image 2017-05-18 at 5.55.41 PM - Foto: Arte/Metrópoles

Quem ainda se lembra do Casseta e Planeta? Nos anos 1990, a sátira política tinha um horário e dia para começar: toda terça-feira, depois da novela. Ou ainda, em alguns jornais com charges de significado sofisticado e de leitura refinada. Mas nunca esteve longe do imaginário coletivo.

Em menos de 24 horas desde o último grande escândalo, dessa vez envolvendo provas contra o presidente da República Michel Temer e o presidente licenciado do PSDB Aécio Neves, a internet foi tomada por novas informações e muitos memes humorísticos sobre a situação. A imprensa acabou por cobrir também a avalanche de piadas que o brasileiro fez.

A capacidade do brasileiro de rir sobre si mesmo sempre fez parte da nossa cultura e de como nos vemos. Entre as piadas que mais circulam desde ontem – e se repetem a cada tragédia política – estão as que ligam o comportamento do brasileiro ao dos violonistas do Titanic, retratados no famoso filme.

Se a sátira geral era um tanto quanto monopolizada por alguns poucos lugares, hoje o negócio não é bem assim. O que, convenhamos, é bem melhor. O interessante é como a manifestação e a interação política se tornaram ainda mais múltiplas, representando pensamentos e argumentos distintos.

Nas entrelinhas ou não, boa parte do que circula reflete algum posicionamento sobre política e partidos. A construção ou circulação das piadas, do ponto de vista individual, evoca memórias, associações de marcas políticas e/ou críticas a posicionamentos de forma mais ou menos sutil. Ao circular uma piada como esta abaixo, replicada por inúmeros usuários de mídias sociais, o cidadão consegue trazer à baila as associações entre o Michel Temer e seus ex-aliados no governo anterior.

De modo similar, cidadãos opositores ao PSDB e à movimentação do astro televisivo Luciano Huck em direção a uma candidatura resgataram o histórico de amizade com o presidente do partido.

São apenas alguns exemplos de centenas (ou milhares) de tropos comuns no embate discursivo e “memético” das mídias sociais. O que o ambiente digital traz de novidade é a facilidade de resgatar histórico de aparições públicas, fotografias e declarações, assim como remixar, editar e “photoshoppar” vídeos ou imagens. É uma terra fértil para “fake news” ? Provavelmente. Mas a possibilidade de criar manifestações legítimas e originais é ótima. Múltiplas visões ainda são mais reais que aquelas supostamente imparciais.

E você? Já criou seu meme hoje? Fica aqui a dica do Meme Generator. Se quiser estudar meme nas mídias sociais, fica aqui a referência.

Confira alguns memes que circularam pelas redes sociais

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Tarcízio Silva – Doutorando em Comunicação e Diretor de Pesquisa em Comunicação do IBPAD

Max Stabile – Mestre em Ciência Política e Diretor-executivo do IBPAD

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