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Polícia investiga agressão após atropelamento de professor no Sudoeste

A vítima teve que ser levada para o hospital com lesões e hematomas. Investigações mostram que suspeito é médico residente da rede pública do DF e estaria alcoolizado

atualizado

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1 de 1 sudoeste, agressão - Foto: Reprodução

A 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) investiga o caso de um professor de 26 anos, atropelado e supostamente agredido por um médico residente da rede pública do DF. O fato ocorreu no Sudoeste, na madrugada do feriado de Corpus Christi (26/5). A vítima teve de ser levada para o Hospital de Base do DF (HBDF) com vários hematomas, dentes quebrados e lesões no rosto. Segundo vizinhos, o ele ainda não voltou a morar no local por medo de retaliações.

De acordo com a versão do professor, por volta de 5h30 daquela quinta-feira, ele estava voltando para casa quando um carro o atropelou. A vítima teria passado a gravar a situação com um celular para usar as imagens em um possível processo. De acordo com ele, três homens saíram do veículo e começaram a espancá-lo. Ele contou à polícia que correu para a portaria do prédio onde mora.

As câmeras internas do prédio mostraram a fuga do rapaz que ainda teve o celular roubado por um dos agressores, conforme aparece nas imagens.

Imagens veiculadas pela Rede Globo

 

Embora as câmeras não tenham registrado o que ocorreu na parte externa do prédio, uma testemunha conseguiu fotografar a placa do carro antes que os agressores fugissem. Com o número, puderam identificar o proprietário do veículo, que seria um médico residente da rede pública de saúde. Vizinhos afirmam que o homem estava embriagado e dirigia de faróis apagados.

O outro lado
O advogado dos acusados afirma que a versão da vítima não condiz com a realidade. De acordo com a defesa, o professor estava embriagado na rua, causando o acidente de trânsito. Um dos passageiros teria ainda oferecido o telefone para chamar socorro. Mas o rapaz tentou fugir com o aparelho, sendo detido na portaria do prédio.

A delegada Cláudia Alcântara, responsável pelo caso, acredita que a versão da vítima seja a mais provável, uma vez que bate com os relatos de testemunhas. “Uma mulher que separou a briga afirmou que os ocupantes do carro estavam bêbados e bateram no rapaz. Eles ainda levaram o celular para apagar possíveis provas do crime”, conta.

Espancamento
Vizinhos e porteiros do prédio ainda serão chamados para testemunhar. Após ouvir todos os relatos e estabelecer a participação de cada envolvido, os acusados serão indiciados. O motorista do carro deve responder por lesão culposa, por atropelar a vítima, e os três agressores por lesão corporal dolosa pelo espancamento.

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