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Defesa Civil notifica escola onde morreu criança de 5 anos

Colégio terá que apresentar laudo de segurança das instalações. Diretor do colégio lamentou o acidente e disse estar prestando auxílio aos familiares do menino

atualizado

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1 de 1 escola-sobradinho-defesa-civil - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O dono do Centro Educacional Menino Maluquinho, onde na tarde de ontem uma criança morreu depois de ser atingida por uma bancada de granito, esteve no colégio na manhã desta sexta-feira (29/4) e lamentou o acidente. “Nada que eu fizer vai tirar a dor dos pais. Infelizmente, aconteceu”, afirmou Estevão Augusto de São José. A documentação da escola foi apresentada por ele a representantes da Defesa Civil do DF, que estão no local desde o início do dia.

A coordenadora de Gestão de Riscos e Desastres da Defesa Civil do DF, major Solange Ribeiro, fez uma primeira avaliação na instituição de ensino. “A equipe não viu nenhum risco na questão estrutural como um todo, mas ainda precisamos de um documento para poder afirmar de forma técnica”, destacou a major. Por conta disso, a escola foi notificada e terá que contratar um corpo de engenheiros e apresentar um laudo de segurança do espaço. Por enquanto, o local do acidente permanece isolado.

Sobre a bancada que caiu, Solange afirmou que a pedra apresenta riscos, principalmente por conta do peso. “A estrutura é delicada e poderia ter sido mais bem colocada”, concluiu. Segundo a Defesa Civil, a peça não tinha a chamada mão francesa (geralmente colocada embaixo de estruturas fixadas em paredes). O dono do colégio afirmou que a bancada está no mesmo local havia 10 anos e nenhuma criança nunca tinha nem batido a cabeça na peça. “Foi uma coisa imprevisível, não sei nem o que dizer. Neste momento, estamos preocupados com a família”, afirmou.

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A bancada que se desprendeu fica na área externa da escola

 

Estevão contou que quem comunicou aos pais do acidente foi a diretora da instituição. “Estamos dando todo o apoio, ajudando em tudo o que é preciso. Foi um acidente e a escola não tinha como prever, mas também temos a nossa responsabilidade”, concluiu o proprietário. Ele confirmou a história de que as crianças estavam no pátio no horário de saída e se penduraram na bancada. “As outras crianças tiveram apenas arranhões superficiais”, explicou.

O velório de Luiz Carlos deve começar às 14h desta sexta, na Capela 1 do Cemitério de Sobradinho. O sepultamento está marcado para 17h.

 

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