Polícia Civil descobre alambique clandestino em Planaltina
Centenas de litros de aguardente supostamente produzida na Bahia eram armazenados de forma precária em tonéis plásticos
atualizado
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Investigadores da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) descobriram um alambique clandestino em uma casa na região do condomínio Mestre D’Armas II. Centenas de litros de uma aguardente supostamente produzida na Bahia estavam armazenados de forma precária em tonéis plásticos. A bebida era revendida em bares de Planaltina, Sobradinho e Paranoá.
Quando a polícia chegou ao local, encontrou a bebida sendo envasada sem os mínimos cuidados de higiene. Algumas garrafas eram armazenadas no banheiro, na cozinha e no chão. Apenas uma pessoa estava na casa quando as equipes entraram no local. Jaedson Barbosa Soares, 25 anos, foi preso em flagrante pelo crime que fere a lei de relações de consumo.
Na delegacia, o suspeito afirmou que a aguardente era trazida da Bahia e revendida por R$ 5 o litro. “Ele deu o nome de Cantagalo para a cachaça e fazia a revenda nos comércios próximos. No entanto, não possui autorização da Vigilância Sanitária nem da Agência de Fiscalização [Agefis]”, explicou o delegado adjunto da 16ª DP, Luiz Gustavo Neiva.Centenas de litros da cachaça foram apreendidos, assim como os tonéis de armazenamento e os equipamentos elétricos que faziam o trabalho de bombear a aguardente dos recipientes de plástico para as garrafas.
A pena para o crime de envasar cachaça de forma clandestina varia de 2 a 5 anos de prisão.