Creches públicas fazem falta no Lago Norte
RA conta com duas unidades do GDF. Uma está pronta e aguarda apenas vistoria para abrir as portas
atualizado
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Encontrar um local para deixar os filhos durante o dia pode ser tarefa difícil no Lago Norte. As duas creches públicas da região administrativa continuam de portas fechadas. Na QI 13, as obras ainda estão em fase de acabamento, com previsão de entrega para o início do ano que vem. Já na QI 16, as obras, iniciadas em julho de 2014, foram finalizadas há alguns meses e a creche aguarda vistoria para que possa entrar em funcionamento.
Segundo Fabio Pereira de Sousa, subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional do Distrito Federal, a segunda inspeção da estrutura está marcada para essa semana “Recebendo o aval, a Secretaria de Educação consegue colocá-la para funcionar em 15 dias. A previsão é de que ela comece a receber as crianças no início de outubro”, afirma Sousa.
Ana Carla Araújo, 36 anos, está à espera da abertura de uma vaga para o filho, Vitor Miguel, 2, há quatro meses. Ela conta que quase teve que largar o emprego de cozinheira, pois não tinha com quem deixar a criança. “É muito difícil. Minha mãe cuida dele enquanto estou no trabalho”, conta.
Fila
Hoje, o Distrito Federal tem 39 creches públicas em funcionamento, o que não se mostra suficiente para atender a população, já que 30 mil crianças de quatro meses a cinco anos de idade aguardam na fila. “Todas as regiões administrativas têm grande demanda no setor”, explica Sousa.
Com a inauguração do novo espaço, no Lago Norte, 112 novas vagas serão criadas. O objetivo, segundo a Secretaria de Educação, é abrir, além da unidade na região administrativa, mais quatro creches ainda neste semestre e mais 15 no próximo ano. Atualmente, 24 mil crianças estão matriculadas nas creches públicas de todo o DF.
Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles