Por decisão judicial, Icesp é obrigado a desocupar blocos da unidade no Guará
Segundo nota publicada pela instituição, o problema não está ligado a assuntos financeiros. Alunos afirmam que aulas deveriam ter começado na quinta (11/2), mas foram dispensados
atualizado
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Por decisão judicial, o Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa (Icesp) teve que desocupar, na manhã desta sexta-feira (12/2), dois blocos da unidade que mantém no Guará. A instituição de ensino afirma que vai recorrer da sentença, que tem como objeto alugueis que não teriam sido pagos pela faculdade.
As aulas, segundo um informe publicado no site da faculdade, não serão afetadas e os estudantes foram realocados para outro bloco e para as demais unidades da instituição – no Recanto das Emas e em Águas Claras.
“Essa situação não está ligada a problemas financeiros, visto que estamos em dia com todas as obrigações e compromissos. A saúde financeira não foi e nem será afetada por esse problema”, completou a nota. No entanto, a instituição não mencionou o motivo pelo qual teve que desocupar os edifícios.
Os alunos, porém, contestam o que diz o informe. Nas redes sociais, um estudante afirmou que as aulas deveriam ter tido início nessa quinta-feira (11) e que, por conta do problema, eles foram dispensados.
Outros problemas
Os problemas do instituto não estão concentrados somente na unidade do Guará. No dia 26 de janeiro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou a reintegração de posse imediata do prédio ocupado pelo Icesp no Recanto das Emas e condenou a instituição a pagar um aluguel mensal de R$ 60 mil aos proprietários.
Segundo o processo, os donos do imóvel teriam emprestado o prédio à instituição, sob a condição de ele ser devolvido no tempo condicionado por ambas as partes – o que não foi cumprido pelo Icesp. Para o magistrado, “após notificação para desocupação, o Icesp passou a possuir o bem de má-fé e de forma injusta”.