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Primeiro dia da retirada de chacareiros acaba sem incidentes no Guará

Desocupação começa no Guará 2, passando pelo metrô até chegar ao Setor de Indústria e Abastecimento. Todas as edificações serão derrubadas

atualizado

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parque ezechias heringer guará
1 de 1 parque ezechias heringer guará - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) iniciaram nesta segunda-feira (9/1) uma grande ofensiva para desocupar toda a área invadida do Parque Ecológico do Guará Ezechias Heringer. Cerca de 85 chacareiros serão retirados até a conclusão dos trabalhos.

Na noite desta segunda (9), o GDF divulgou o balanço do dia: a ação, que transcorreu pacificamente, recuperou 80 mil metros quadrados Ao longo de aproximadamente um mês, serão removidas invasões presentes em uma área de 5.473.283 m², que equivale aos 3.450.184 m² do parque e aos 2.023.099 m² da reserva biológica da região administrativa.

O parque, que no próximo dia 13 completa 19 anos de fundação, é uma reserva ecológica, o que torna proibida a moradia de qualquer pessoa dentro do espaço. Porém, isso não parece intimidar os chacareiros que vivem na região – que começou a ser ocupada há cerca de 30 anos. Em algumas delas, há criação de peixes, porcos, galinhas e até cavalos.

Segundo o GDF, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), proprietária do espaço, chegou a pagar indenização para que essas pessoas se mudassem para outra região, mas mesmo assim eles permaneceram no local.

A operação começa no final do Guará 2, passando pelo metrô até chegar ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Todas as edificações serão retiradas. Essa devolução é uma demanda antiga da comunidade do Guará. O parque será devolvido a toda a população do DF “, garantiu Bruna Pinheiro (foto abaixo), presidente da Agefis.

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Presidente da Agefis mostra mapa das invasões

A ação deve durar cerca de um mês, já que a área total do parque é de 5,5 milhões de metros quadrados.

“Assim que houver o término da operação, iniciaremos um mutirão para o cercamento e a instalação de placas de identificação em toda a área”, completou Jane Vilas Boas, presidente do Ibram.

Em setembro do ano passado, uma operação integrada acabou com a remoção de 30 edificações dentro do parque.

Nesta segunda (9), um total de 146 servidores trabalhou no primeiro dia da operação. O montante engloba, além da Agefis, a Companhia Energética de Brasília (CEB); a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap);  a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb); o Corpo de Bombeiros e a PM, entre outros.

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