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Sargento da PMDF é acusado de matar pitbull em Ceilândia

Oficial alega ter tentado defender seu cão, que estaria sendo atacado pelo animal

atualizado

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Arquivo Pessoal
Cão1
1 de 1 Cão1 - Foto: Arquivo Pessoal

Um sargento da Polícia Militar é acusado de matar um cão da raça pitbull, na QNO 5 de Ceilândia, na última sexta-feira (15/6). Gilson de Matos Silva alega ter sido surpreendido pelo o animal, que teria avançado contra seu cachorro, da raça lhasa. Para defender o pet, o policial diz ter disparado contra o pitbull. 

O sargento conta que bateu o pé e gritou para afastar o animal de grande porte, mas não foi o suficiente. “Na hora, só tinha meu armamento em punho. O pitbull me mostrou os dentes, estava descontrolado. Sinto muito pelo ocorrido. Sei que ele não tem culpa, mas não tinha outro jeito”, explicou.

A versão do oficial, porém, foi contestada e desmentida pela dona do cachorro morto, Katiúscia Santos Pereira, 32 anos. Segundo ela, o pitbull era manso e não costumava avançar contra outros animais. “Era muito dócil. Criava ele desde que tinha 1 mês de idade. Cresceu com a minha filha”, destacou. 

A massoterapeuta confirma que Thor, o pitbull, teria estranhado o outro cão, mas “não houve ataque, mordida e nada do tipo”. “Ele só cheirou e o outro cão estranhou. Ele deve ter se assustado e latiu. Foi isso que aconteceu”, garantiu a mulher.

No momento em que foi baleado, Thor passeava com um amigo da família: prática recorrente, de acordo com a dona do animal. “Meu amigo ajuda a cuidar dele. Ele tentou proteger o Thor; ficou na frente, mas o policial disse que se não saísse ia atirar contra ele”, detalhou Katiúscia.

Internação
O pitbull foi atingido próximo à nuca e teve o pulmão perfurado. Chegou a ser socorrido e internado em um hospital veterinário nas proximidades, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de sábado (16). “Ele [o policial] nem o socorreu e ainda tentou me impedir de socorrê-lo. Ele me destratou”, disse a mulher.

A Polícia Civil informou que o pitbull, de grande porte, não usava focinheira e nem coleira no momento do disparo. A 24ª Delegacia de Polícia, do Setor O (Ceilândia), investiga o caso.

 

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