Após explosão, UPA de Ceilândia continua interditada, sem prazo para reabrir as portas

A Secretaria de Saúde informa que ainda não há previsão para reabertura da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia. A unidade está interditada desde quarta-feira (17/2) depois de uma explosão interditar o local. Nesta quinta (18), será feita uma avaliação dos danos provocados e dos reparos necessários. Por isso, não há, ainda, prazo para que o local volte a funcionar.

A UPA de Ceilândia atende, em média, 3.362, pacientes, por mês, na especialidade de clínica médica. A Secretaria de Saúde orienta os pacientes a procurarem outras unidades para atendimento.

A servidora Tânia Cláudia (foto), 49 anos, não ficou nada satisfeita de encontrar a unidade fechada. Ela procurou atendimento para a neta Nicole, de seis anos, que está com suspeita de conjuntivite. “É a primeira vez que venho aqui e vou ter que procurar outra unidade. Vou ter que ir ao Hospital Regional de Ceilândia, que sempre está cheio”, disse, desapontada.

A unidade pegou fogo depois de uma explosão no depósito dos cilindros de oxigênio atingiu um dos funcionários que estava no local e realizava. Quatro pessoas ficaram feridas.  A estrutura da UPA de Ceilândia é composta por três módulos. A explosão foi em um dos módulos, que fica isolado do restante da estrutura, mas é justamente onde fica a central de ar comprimido.

Sem fornecimento de oxigênio não é possível manter o atendimento, que só será retomado sem qualquer risco para o paciente.