Agentes entrarão em casas abandonadas de Brazlândia para combater o Aedes aegypti
Ação deve começar a partir desta quarta-feira (3/2) e contará também com o auxílio de bombeiros e policiais
atualizado
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Para intensificar o combate ao Aedes aegypti, um grupo formado por agentes da Vigilância Ambiental, bombeiros e policiais militares entrará nas casas fechadas e abandonadas de Brazlândia a partir de quarta-feira (3/1). O objetivo é que todos os imóveis passem pela vistoria na região.
Um dos agentes da Vigilância Ambiental é chaveiro e poderá abrir as residências. O chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias, da Secretaria de Saúde, Ailton Domicio da Silva, alerta que a tampa aberta do vaso sanitário em uma casa abandonada já pode ser um criadouro do inseto que causa a dengue, as febres chikungunya e amarela e o zika vírus. “O importante é entrar e fazer a vistoria. Pode ser que não tenha foco do mosquito, mas a gente tem que garantir.”A ação está amparada pelo alvará de autorização judicial nº 2016.01.1.000740-5, que determina que os agentes de saúde de Brasília ingressem nas moradias abandonadas, fechadas e cujo acesso seja recusado pelo proprietário ou morador, desde que seja para o combate ao mosquito transmissor. O documento foi emitido em 13 de janeiro deste ano e é válido até dezembro de 2016.
Além da pasta de Saúde, do Corpo de Bombeiros e da PM, outros órgãos locais que trabalham na redução dos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), a Agência de Fiscalização (Agefis), a Casa Civil, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Esplanada
Até sexta-feira (5), uma força-tarefa ocorre na Esplanada dos Ministérios. A ação teve início na segunda-feira (1º), quando agentes da Vigilância Ambiental e da Defesa Civil juntaram-se a militares do Corpo de Bombeiros e a servidores do SLU para fazer varredura em todos os prédios e informar a população sobre formas de prevenção.