Em março, Distrito Federal teve a maior queda no varejo desde 2000
Seis das oito atividades pesquisadas registraram diminuição no volume de vendas do comércio varejista neste período
atualizado
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Diante da pandemia de Covid-19, o volume de vendas do comércio varejista no Distrito Federal registrou queda de 18,1% em março em relação a fevereiro, dando sequência às variações negativas consecutivas observadas desde novembro do ano passado. Os dados constam em pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em nível nacional, a variação acumulada de 12 meses ficou em -8%, na comparação com o ano anterior, registrando a maior queda do país neste indicador.
Apesar do tombo, o DF teve a segunda menor taxa do mês entre as unidades da federação. No entanto, essa foi a maior queda desde o início da série atual iniciada em janeiro de 2000.
Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em março, na capital federal, caiu 12,8% em relação ao mês anterior. Frente a março de 2020, o varejo ampliado teve alta de 1,9%.
Em março de 2021, no Distrito Federal, seis das oito atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas do comércio varejista na comparação com março de 2020.
Apresentaram variações negativas: tecidos, vestuário e calçados (-62,5%), seguindo em queda desde março de 2020; combustíveis e lubrificantes (-32,1%), também em queda desde março do ano passado; livros, jornais, revistas e papelaria (-22,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-22,3%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-17,9%), quinta queda consecutiva no indicador interanual; outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,9%).
Nas variações positivas, apareceram móveis e eletrodomésticos (55,6%), emplacando a 10ª alta consecutiva, principalmente pelo volume de vendas de eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,2%), registrando a nona alta consecutiva no indicador interanual.