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Policial civil briga com a noiva em Águas Claras e apanha da PM

Segundo as investigações, a confusão ocorreu durante a festa de noivado e a Polícia Militar foi acionada. Ele teria reagido à prisão e a força utilizada para contê-lo acirrou ânimos entre as duas corporações

atualizado

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1 de 1 Agressão - Foto: Reprodução

A comemoração de um noivado terminou em pancadaria em Águas Claras, na noite de domingo (22/5). Um policial civil teria agredido a noiva e a Polícia Militar foi acionada por funcionários do prédio. Ao chegar no local, os militares detiveram o agente e teriam começado uma série de agressões. O caso acirrou a conturbada relação entre as duas corporações. O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) diz que vai acionar a Justiça pela conduta dos PMs que atenderam a ocorrência. A Polícia Militar garante que houve resistência à prisão e os militares agiram dentro da legalidade.

Com vários ferimentos, o agente da Polícia Civil foi levado para a 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), onde assinou termo circunstanciado e foi liberado. A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) informou que foi instaurado um termo circunstanciado para apurar a conduta do agente em relação à noiva e um para apurar a conduta dos policiais militares sobre possíveis excessos. O caso foi parar na corregedoria das duas corporações.

Uso da força
Por meio de nota, a PM informou que uma equipe da corporação foi acionada por duas pessoas que denunciaram o policial civil por agressão à noiva e à família, além de um porteiro do prédio. “A PM chegou ao local e encontrou o suspeito de cueca, aparentemente fora de si, esbravejando contra todos. Na tentativa de conversar e conduzir o agressor à delegacia, o agente proferiu xingamentos, desacatou e resistiu à prisão, tentando de qualquer modo socar e chutar os policiais militares, que usaram da força necessária para contê-lo e conduzi-lo à DP”, esclarece a nota.

A PM afirma ainda que os militares agiram dentro da legalidade, “não havendo até o momento, qualquer motivo para abertura de procedimento apuratório por parte da PMDF. A própria Polícia Civil já enquadrou seu servidor nos crimes de resistência, desacato e lesão corporal. Geralmente, quando há crime de resistência e uso da força necessária, o agressor, ao ser contido, pode vir a se lesionar”, completa a justificativa da PMDF.

O presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, entretanto, garante que o sindicato já mobilizou o corpo jurídico e vai acionar a Corregedoria da PM, o Ministério Público do DF e a Justiça. “Não entro no mérito do que ele (o agente) fez. Mas é inadmissível que uma pessoa seja apresentada em uma delegacia daquele jeito. Não é esse o comportamento que esperamos da polícia”, afirma.

O policial civil está em tratamento psiquiátrico e afastado das atividades de rua. Lotado na 3ª Delegacia de Polícia, ele presta apenas serviços administrativos. Por recomendação, não usa arma. As imagens das agressões são fortes.

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Franco disse que o Sinpol está acompanhando o caso e dando apoio ao agente. “Ele está cheio de cortes, de lesões e com muitas dores. O excesso dessa violência deve ser investigado. Somos treinados para conter a violência e não promover a violência”, completou.

 

 

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