Xiaomi corta funcionários em meio a surto de Covid-19 na China
Demissões devem atingir perto de 10% do quadro de funcionários, o equivalente a cerca de 3,5 mil pessoas
atualizado
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A chinesa Xiaomi começou a demitir funcionários de seus negócios de smartphones e serviços de internet. Com a medida, ela ingressa na lista de empresas de tecnologia que estão cortando postos de trabalho em meio a surtos de Covid-19 no país asiático. A relação inclui, por exemplo, a Tencent Holdings, que também atua no ramo de internet, e o Alibaba Group, de comércio online.
De acordo com a agência Reuters, um porta-voz da companhia informou que a Xiaomi passa por um processo de “otimização de pessoal e racionalização organizacional”. A mesma fonte acrescentou que as demissões devem alcançar menos de 10% da força de trabalho – o equivalente a quase 3,5 mil pessoas, uma vez que a empresa tem cerca de 35 mil empregados.
A Xiaomi atua na área de smartphones, acessórios e outros produtos tecnológicos, como Smart TVs, tablets e pulseiras inteligentes. A companhia foi fundada em 10 de abril de 2010 pelo engenheiro eletrônico Lei Jun.
Em novembro, a empresa relatou queda de 9,7% no faturamento do terceiro trimestre, afetado pelas restrições impostas pela China para conter o surto de Covid-19 e pela diminuição da demanda. A receita de smartphones, que representa cerca de 60% das vendas totais, caiu 11% na comparação com o mesmo período no ano passado.