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Venda de veículos cai 5,4% em setembro, mas cresce 12,5% no ano

De acordo com entidade do setor, as projeções de vendas para 2023 aumentaram em quase todos os segmentos automotivos, à exceção de caminhões

atualizado

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Imagem colorida de carros em um congestionamento
1 de 1 Imagem colorida de carros em um congestionamento - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em setembro, os emplacamentos de veículos novos registraram uma queda de 5,4%, na comparação com agosto. Em relação ao mesmo mês de 2022, contudo, houve alta de 4,8%. No acumulado do ano, o setor apresentou um crescimento de 12,5%. Esse avanço alcançou quase todos os segmentos – à exceção de caminhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3/10) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

“Apesar da queda em setembro, justificada pelo número menor de dias úteis, o mercado demonstrou uma recuperação nas vendas diárias em relação a agosto”, diz José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave. “No entanto, os desafios do setor automotivo permanecem, com o crédito restrito e a diminuição do poder de compra da população, dificultando o acesso a veículos novos.”

Projeções para 2023

A Fenabrave revisou a perspectiva de vendas dos diversos segmentos automotivos para 2023. O setor como um todo deverá crescer 11,1%, contra os 3,3% inicialmente previstos. Isso em função do “excelente momento vivido por motocicletas”.

Os automóveis e veículos comerciais leves deverão apresentar 7,3% de crescimento, contra uma expectativa inicial de aumento zero. Para os caminhões, a previsão é de queda de 20% a 23%. Os ônibus, que tiveram um desempenho surpreendente, devido à recuperação do setor rodoviário e de fretamento, deverão superar os 5% de aumento previstos para 2023, registrando um avanço de 18,2% sobre 2022. 

Motos em destaque

As motocicletas são o destaque do setor. De acordo com a Fenabrave, o segmento vive “uma de suas melhores fases”, por causa da consolidação da mudança de comportamento do consumidor no período pós-pandemia, com o aumento do transporte individual e das entregas, além da substituição da moto como segundo “automóvel” dos consumidores.

As motocicletas iniciaram o ano com uma projeção de aumento de 9% nas vendas. Agora, a expectativa é de um salto superior a 20% em 2023. 

 

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