Veja quem são as mulheres cotadas para assumir Caixa e Banco do Brasil
Sem ministério, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, deve ser a responsável por definir os nomes que comandarão os bancos públicos
atualizado
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O presidente eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não anunciou nesta quinta-feira (29/12) os nomes dos indicados para o comando da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) – bancos públicos que estarão sob a alçada do Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad (PT).
No entanto, em seu discurso, ao anunciar os nomes dos 16 ministros que faltavam para a futura composição da Esplanada dos Ministérios, Lula afirmou que Caixa e BB serão comandadas por mulheres.
O governo de transição não definiu quando serão anunciados os dois nomes. As escolhas devem ficar a cargo da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que não foi para o ministério de Lula e será contemplada com um grande poder de influência sobre os bancos públicos no próximo governo. Foi Gleisi quem convenceu Lula a escolher mulheres para dirigir a Caixa e o BB.
Cotadas
A ex-presidente da Caixa Maria Fernanda Coelho era considerada a grande favorita a assumir novamente o banco a partir de 2023. Na quarta-feira (28/12), entretanto, ela foi anunciada como secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Além de comandar a Caixa durante o segundo mandato de Lula (2007/2010), Maria Fernanda foi ministra do Desenvolvimento Agrário, em 2016, no fim do governo de Dilma Rousseff.
Entre as cotadas para a presidência do banco, estão a atual vice-presidente de Governo da Caixa, a funcionária de carreira Tatiana Tomé de Oliveira. Ela está no banco desde 2003.
Já para o BB, os nomes mais comentados são os de Taciana Medeiros, ex-administradora da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, e a executiva Ana Cristina de Vasconcelos, do BB Previdência. A presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis, também agrada Gleisi.
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) chegou a pleitear a presidência do BB, mas as negociações não prosperaram.
A futura ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), havia pedido a Lula que Caixa e BB ficassem sob sua alçada na pasta, mas o presidente eleito rechaçou essa possibilidade de imediato. Os bancos públicos estarão sob o guarda-chuva de Haddad na Fazenda.