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Varejo surpreende, cresce 1% em fevereiro e bate recorde, diz IBGE

Avanço das vendas superou expectativa do mercado, que previa queda de 1%. Maior salto ocorreu na área de produtos farmacêuticos

atualizado

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Pessoa segurando vários medicamentos
1 de 1 Pessoa segurando vários medicamentos - Foto: Canva

Em fevereiro de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 1% na comparação com janeiro. Essa é a segunda alta seguida registrada pelo setor, que havia apresentado elevação de 2,8% em janeiro sobre dezembro. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PME) e foram divulgadas nesta quinta-feira (11/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números também superaram as expectativas do mercado. Os analistas do consenso LSEG previam uma queda de 1% na comparação mensal – deu-se justamente o contrário, um avanço de 1%.

Com o resultado de fevereiro, o varejo atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2000, superando em 0,5% o recorde anterior, de outubro de 2020. Além disso, a última vez que o segmento havia registrado dois meses seguidos de alta foi no segundo semestre de 2022. Naquele ano, houve elevação de 0,5% em agosto e 0,7% em setembro.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 8,2% frente a fevereiro de 2023, nono avanço seguido. O crescimento acumulado no ano foi de 6,1%, enquanto nos últimos 12 meses houve elevação de 2,3%.

Comércio ampliado

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 1,2% em fevereiro, na série com ajuste sazonal. 

Na série sem ajuste sazonal, que inclui, além das atividades citadas, o atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, o varejo ampliado cresceu 9,7%.

Crescimento por setor

Em fevereiro deste ano, na série com ajuste sazonal, indicadores foram positivos em seis das oito atividades pesquisadas. A categoria “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria” foi a que mais cresceu, com salto de 9,9%. A seguir, veio o segmento de “Outros artigos de uso pessoal e doméstico”, que subiu 4,8%, e “Livros, jornais, revistas e papelaria”, com avanço de 3,2%.

Também registraram alta “Móveis e eletrodomésticos”, com 1,2%, e “Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação”, com 0,5%. O setor de “Tecidos, vestuário e calçados” subiu apenas 0,3%.

Entre janeiro e fevereiro, contudo, dois grupos registraram recuo nas vendas. Foram eles “Combustíveis e lubrificantes”, com queda de 2,7%, e “Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo”, com redução de 0,2%.

Segundo o IBGE, as duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado tiveram trajetórias distintas. Enquanto “Veículos, motos, partes e peças” cresceu 3,9%, “Material de construção” caiu 0,2%.

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