Varejo de SP deve ter o melhor dezembro da história, diz Fecomercio
De acordo com a entidade, o setor de varejo em São Paulo deve superar a marca de R$ 119,7 bilhões em faturamento no último mês do ano
atualizado
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Segundo estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o mês de dezembro de 2023 deve ser o melhor da história para o comércio paulista.
De acordo com a entidade, o setor varejista no estado deve superar a marca de R$ 119,7 bilhões em faturamento no último mês do ano, o que representaria um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2022, já descontada a inflação.
A maior alta percentual do varejo, segundo a FecomercioSP, deve ser do grupo de farmácias e perfumarias, com um faturamento potencial de R$ 11,3 bilhões. Caso esse resultado se confirme, o aumento anual seria de 17%.
Já para o segmento de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, a estimativa da FecomercioSP é a de um avanço de 12%, na comparação com o faturamento de dezembro do ano passado. As lojas de vestuário, tecidos e calçados, por sua vez, devem crescer 9%.
Supermercados e materiais de construção
Segundo as projeções divulgadas pela FecomercioSP, o segmento de supermercados, que responde pelo maior faturamento bruto do varejo, deve faturar cerca de R$ 43 bilhões neste mês, um aumento anual de 6%.
Materiais de construção, por outro lado, devem recuar 6% em relação a dezembro do ano passado.
“Só em outubro, o Brasil gerou pouco mais de 190 mil empregos com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em São Paulo, foram quase 70 mil novas vagas. Além disso, a taxa de desocupação ficou em 7,6% de agosto a outubro – a menor desde 2015. Em outras palavras, com mais gente empregada, a tendência é de aumento no consumo”, afirma a FecomercioSP, em nota.
Crédito
Segundo a federação, a oferta de concessão de crédito deve impulsionar as vendas no fim do ano. As estimativas da FecomercioSP dão conta de que R$ 85,1 bilhões devem entrar em circulação na economia de São Paulo (R$ 10,3 bilhões a mais do que em dezembro de 2022).
O endividamento das famílias, no entanto, atualmente no patamar de 75%, segue preocupando e “pode inibir o comprometimento da renda futura com as compras”, diz a FecomercioSP.