Toyota investirá R$ 1,7 bilhão para produzir carro híbrido flex em SP
Toyota aderiu ao programa programa ProVeículo Verde, do governo de SP; carro será capaz de funcionar movido a bateria, gasolina ou etanol
atualizado
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A Toyota anunciou nesta quarta-feira (19/4) que investirá R$ 1,7 bilhão para a produção de um carro compacto com tecnologia híbrida flex, capaz de funcionar movido a bateria, gasolina ou etanol.
O projeto foi lançado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado de São Paulo, na capital paulista, em cerimônia que contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A expectativa da Toyota é que o investimento gere cerca de 700 empregos diretos nas fábricas da montadora em Porto Feliz (SP) e Sorocaba (SP). O carro deve ser exportado para 22 países.
A produção do novo veículo compacto híbrido flex tem o custo estimado em R$ 1,63 bilhão. Haverá ainda ainda o aporte de R$ 61,8 milhões para a atualização de outro modelo híbrido flex. Trata-se do maior volume de investimento programado no âmbito do programa ProVeículo Verde, lançado em março do ano passado pelo governo paulista.
A Toyota foi a primeira montadora com atuação no Brasil a lançar e produzir um carro com motorização híbrida flex: o sedã Corolla, em 2019. Hoje, a montadora japonesa conta com uma versão utilitária com essa motorização, o Corolla Cross.
Ao aderir ao programa, a Toyota poderá utilizar créditos acumulados do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de acordo com o calendário pré-estabelecido, como contrapartida aos investimentos que fará.
“É um dia histórico para a Toyota e para o estado de São Paulo. Esse investimento vai gerar emprego, renda e contribuir para a descarbonização do Brasil”, afirmou o presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang.
“A tecnologia híbrida flex é a grande vocação da indústria automobilística no momento. Em breve, vamos dar o próximo passo, com o hidrogênio. São Paulo vai ser líder nisso”, disse Tarcísio de Freitas.
O anúncio do investimento da Toyota ocorre cerca de um ano depois de a montadora japonesa fechar sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP), na qual eram produzidas peças fornecidas para outras unidades no Brasil e na Argentina.