The Economist elege Vélez, do Nubank, o quarto melhor CEO do mundo
Revista britânica usou como critério o valor gerado pelo executivo em relação à média do setor. Huang, da Nvida, ficou no topo da lista
atualizado
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O CEO e cofundador do Nubank, David Vélez, de 41 anos, foi indicado pela revista britânica The Economist como um dos cinco melhores CEOs do mundo em 2023. Vélez ficou na quarta posição, atrás de Jensen Huang, da fabricante de chips Nvidia, Mark Zuckerberg, da Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp), e Sekiya Kazuma, da Disco, a fabricante japonesa de ferramentas de precisão usadas para produzir semicondutores. A quinta colocação ficou com David Ricks, da farmacêutica americana Eli Lilly.
A publicação britânica, uma das mais influentes do mundo, deu notas para executivos das maiores empresas do mundo de acordo com o valor gerado por cada um em relação à média do setor.
Para construir o ranking, a revista analisou a performance de executivos com mais de três anos no cargo, que atuam em companhias listadas no S&P 1200 Index. O indicador reúne empresas das maiores economias mundiais, menos China e Índia.
A revista destacou que o Nubank é a quinta maior instituição financeira da América Latina em número de clientes. Ela, observa, que a fintech é rentável, mas ainda perde dinheiro no México. Vélez, em nota produzida pelo banco, diz ter ficado honrado com o reconhecimento.
90 milhões de clientes
O Nubank, cujas ações começaram a ser negociadas em 9 de dezembro de 2021, em Nova York, tem cerca de 90 milhões de clientes. Inclui operações no Brasil, México e Colômbia. Os brasileiros, porém, representam a imensa maioria desse contingente. Somam 75 milhões.
Até o início de 2023, a fintech praticamente não havia saído de debaixo das asas dos investidores. No primeiro trimestre deste ano, além do lucro, apresentou uma rentabilidade de 11% (calculada pela relação entre lucro e patrimônio líquido). Além de Vélez, que nasceu em Medelín, na Colômbia, o grupo de sócios-fundadores do Nubank também inclui Cristina Junqueira e Edward Wible.
Hors-concours
Já o executivo que ocupou o primeiro lugar da lista da The Economist, Jensen Huang, da Nvidia, está no topo da onda que marca o novo momento mágico do capitalismo global. A empresa com sede em Santa Clara, na Califórnia, é responsável pela produção dos chips mais usados pelas gigantes de tecnologia para o treinamento de sistemas computacionais de inteligência artificial (IA). Ou seja, a Nvidia tornou-se, na prática, a estrela em ascensão do admirável mundo novo dos chats GPTs e afins.