Tensão no Oriente Médio faz preço do petróleo disparar em todo o mundo
Com os conflitos, o barril do Brent chegou a valorizar mais de 5%. No Ibovespa, ações de petrolíferas seguem em alta. Dólar segue estável
atualizado
Compartilhar notícia
A escalada da tensão no Oriente Médio nesta terça-feira (1º/10) fez com que o preço do petróleo disparasse em todo o mundo. Por aqui, as ações das companhias petrolíferas seguem em alta no Ibovespa. No início da tarde, a capital de Israel, Tel Aviv, foi atingida por centenas de mísseis. Segundo jornais locais, os explosivos foram lançados pelo Irã. Pouco tempo após a primeira rajada de bombas, uma segunda onda de mísseis foi lançada sobre Jerusalém.
Em Beirute, no Líbano, alguns prédios foram atingidos por um ataque aéreo israelense. Após a escalada dos ataques contra as instalações e a liderança do Hezbollah, o exército israelita anunciou que faria uma invasão terrestre “limitada” do Líbano e disse aos residentes de mais de duas dezenas de aldeias na parte sul do país para evacuarem.
Com os conflitos, o barril do Brent chegou a valorizar mais de 5%. Às 14h20, o contrato futuro para dezembro subia 4,76%, a US$ 75,10, na bolsa de Londres. O WTI, outra referência para a commodity, também subia 4,99%, a US$ 71,57.
No Ibovespa, as ações Petrobras (PETR4) operam em forte alta e, por volta das 14h15, os papéis preferenciais da companhia subiam 3,86%, a R$ 37,45, enquanto as ações ordinárias PETR3 avançava 3,39%, a R$ 40,62. O Ibovespa hoje sobe 1,16%, aos 133.338 pontos
As ações Prio (PRIO3) avançam 3,18%, da Petrorecôncavo (RECV3) sobem 2,14% e da Brava (BRAV3) sobem 4,48%.
A agência Bloomberg noticiou que os Estados Unidos estão apoiando preparativos para defender Israel. A Embaixada dos EUA em Israel disse a seus funcionários para voltarem para casa e estarem preparados para entrar em abrigos antiaéreos, a primeira ordem desse tipo em meses. Navios e aeronaves dos Estados Unidos também já estão posicionados na região.
O dólar voltou a operar na estabilidade e, por volta das 13h05, cedia 0,06%, aos R$ 5,44. O movimento era contrário a diversas moedas do globo, que desvalorizavam frente o dólar.