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Tensão no Oriente Médio faz dólar e petróleo dispararem. Bolsa cai

Dólar fechou a R$ 5,47 e Brent chegou a US$ 77,62 por barril. Já o Ibovespa fechou a quinta em queda de 1,45%, aos 131.671,51 pontos

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O dólar fechou em alta de 0,54% nesta quinta-feira (3/10), valendo R$ 5,47. A alta é reflexo da escalada dos conflitos no Oriente Médio. O petróleo alcançou maior nível em um mês. No fechamento, o contrato futuro de Brent chegou a US$ 77,62 por barril. Já o Ibovespa fechou em queda de 1,45%, aos 131.671,51 pontos.

Durante todo o dia, analistas acompanharam o desenrolar dos conflitos, aguardando um contra-ataque de Israel ao Irã, após o país árabe lançar centenas de mísseis contra o território israelense na terça-feira (1º/10).

Por conta dos conflitos, o preço do petróleo segue em alta, sobretudo após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter falado sobre a possibilidade de Israel atacar refinarias de petróleo do Irã. O aumento do valor da commodity acaba gerando uma apreensão sobre os rumos da inflação.

Em resposta a Biden, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, teria dito, segundo a mídia israelense, que a resposta do país será dura e inclui várias opções. Há receio ainda de um potencial bloqueio ao transporte marítimo global com o fechamento do Estreito de Ormuz também preocupa.

Principal fonte de energia para a maioria dos países, o petróleo subiu cerca de 8%, com o recrudescimento dos conflitos no Oriente Médio desde sexta-feira (27/9). O Irã exporta cerca de 1,5 milhão de barris diários de petróleo. No fechamento, o contrato futuro de Brent – referência mundial – para dezembro subia 5,03% a US$ 77,62 por barril enquanto o petróleo WTI – referência americana – para novembro avançou 5,15% a US$ 73,92. No curto prazo, a alta acaba pressionando os preços dos combustíveis em todo o mundo.

No cenário interno, analistas também repercutiram os novos dados fiscais do Brasil, divulgados nesta quinta pelo Tesouro Nacional, revelando um rombo de R$ 100 bilhões nas contas públicas entre janeiro e agosto. Apenas em agosto, as contas do governo central registraram um déficit primário — quando as despesas têm saldo maior do que as receitas, sem contar os juros — de R$ 22,4 bilhões, frente a um déficit de R$ 26,7 bilhões em agosto de 2023, em termos nominais.

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