TCE do Paraná derruba cautelar que suspendia privatização da Copel
Presidente do TCE-PR decidiu suspender uma medida cautelar que travava privatização. Estado venderá na bolsa parte de suas ações na Copel
atualizado
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O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), Fernando Guimarães, derrubou uma medida cautelar que suspendia o processo de privatização da Copel, estatal de energia do estado.
A decisão foi tomada na noite de segunda-feira (7/8). A medida cautelar que suspendia a privatização havia sido concedida na véspera pelo conselheiro Maurício Requião.
O tribunal informou que Requião não era o responsável por atuar no caso e por isso houve a decisão do presidente do TCE-PR de derrubar a cautelar.
A estatal de energia paranaense iniciou em julho um processo de oferta de ações que, quando finalizado, concretizará a privatização da empresa. O estado do Paraná venderá a maior parte de suas ações na bolsa de valores e deixará de ter a fatia de controle na companhia.
Privatização da Copel
A privatização da Copel é uma promessa da atual gestão paranense, do governador Ratinho Júnior (PSD), reeleito no ano passado. A Copel é hoje uma empresa de economia mista, com parte das ações já ofertada na bolsa, mas que tem o controle do governo paranaense.
No processo aberto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Copel venderá um lote adicional de seus papéis. O estado do Paraná detém hoje quase 70% das ações ordinárias (que dão direito a voto) na Copel, enquanto o BNDESPar possui outros 12,4%.
A precificação da oferta da Copel está prevista para esta terça-feira. As ações da companhia subiam 1,4% pouco antes das 14h.