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Sócio da 123 Milhas pede desculpas por “modelo de negócios equivocado”

Ramiro Júlio Soares Madureira, um dos sócios da 123 Milhas, foi o primeiro a falar em sessão da CPI das Pirâmides Financeiras na Câmara

atualizado

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Sócios da 123 Milhas prestaram depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras
1 de 1 Sócios da 123 Milhas prestaram depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras - Foto: Reprodução/YouTube

Em um dos depoimentos mais aguardados da CPI das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados, o empresário Ramiro Júlio Soares Madureira, um dos sócios da 123 Milhas, pediu desculpas aos clientes pela suspensão da emissão de passagens e da venda de pacotes promocionais com embarques previstos para o período de setembro a dezembro deste ano.

Primeiro a falar na sessão desta quinta-feira (6/7), Ramiro disse lamentar o prejuízo causado pela companhia aos consumidores.

“Não há como deixar de nos desculparmos novamente com todos aqueles que foram prejudicados por um modelo de negócio que se mostrou equivocado. O que estamos a fazer agora, com toda a nossa dedicação e empenho ao nosso alcance, é buscar soluções”, afirmou o empresário aos parlamentares.

De acordo com o sócio da 123 Milhas, o modelo de negócio baseado em passagens com preços promocionais não se mostrou viável.

“Acreditávamos que o custo do promocional diminuiria com o tempo à medida que ganhávamos eficiência na tecnologia de sua operação e que o mercado de aviação fosse se recuperando dos efeitos da pandemia”, disse Ramiro.

“Era uma tendência que projetamos na época, mas se revelou o oposto. Ao contrário do que prevíamos, o mercado tem se comportado permanentemente como se estivéssemos em alta temporada, o que abalou os fundamentos não só do promocional, como de toda a 123 Milhas”, completou.

Além de Ramiro, a comissão também deve ouvir seu irmão, Augusto Júlio Soares Madureira, também sócio da empresa. Estão previstos, ainda, depoimentos de membros da diretoria.
Essa é a terceira vez que a CPI das Pirâmides Financeiras tenta ouvir os sócios da 123 Milhas. Nas duas primeiras, eles alegaram outros compromissos e não compareceram, o que levou a comissão a pedir condução coercitiva.

Fundada em 2017, em Belo Horizonte, a 123 Milhas faz a intermediação de compra e venda de milhas aéreas para os clientes. A empresa compra milhas acumuladas que não são usadas pelos clientes dos programas de milhagem das companhias aéreas e as utilizam para emitir passagens, vendendo pacotes ao consumidor final a preços competitivos.

Pelo site da companhia, é possível adquirir passagens de avião e ônibus, pacotes de viagens, diárias em hotéis e aluguel de carros. Em seu e-commerce, a 123 Milhas vende trechos de passagens aéreas que podem ser até 50% mais baratas do que os valores de tabela das companhias.

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