Sistema tributário “deixará de ser um estorvo”, diz presidente da CNI
O presidente da CNI, Robson de Andrade, disse que a reforma traz um “um conjunto de virtudes” que beneficiará todos os setores da economia
atualizado
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) comemorou a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, concluída na madrugada desta sexta-feira (7/7).
O texto teve 382 votos favoráveis no primeiro turno e 375 no segundo. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), eram necessários 308 votos para a aprovação na Câmara.
O projeto agora segue para o Senado, onde também precisa do apoio da maioria qualificada em duas votações.
Em nota divulgada nesta manhã, a CNI classifica a reforma como “uma conquista para todo o país”.
“Aguardada há mais de 30 anos, a modernização do sistema de tributos sobre o consumo permitirá ao contribuinte, cidadãos e empresários pagarem os seus impostos de forma mais racional e transparente, de acordo com regras claras e compatíveis com os melhores modelos utilizados mundo afora”, diz o documento da CNI.
O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, afirmou que a proposta aprovada pelos deputados “traz um conjunto de virtudes que, uma vez em vigor, serão benéficas para todos os setores econômicos e para os brasileiros”.
“Vamos ter no Brasil, enfim, um sistema tributário moderno e que deixará de ser um estorvo caro no dia a dia de quem paga seus impostos, não importa quem seja”, afirmou Andrade.
Segundo a CNI, é importante que a reforma “avance com celeridade no Senado, mantendo os pontos positivos da proposta aprovada pela Câmara”.
“O modelo que defendemos elimina o principal obstáculo para o Brasil crescer de forma sustentada, por remover travas ao investimento e promover um ambiente de negócios que favoreça o crescimento das empresas, a geração de emprego e a melhora da renda do brasileiro”, concluiu o presidente da CNI.