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Sindicato promete cumprir decisão do TST sobre greve de aeronautas

Pilotos e comissários vão cruzar os braços por pelo menos duas horas, das 6h às 8h, na segunda-feira (19/12); decolagens serão atrasadas

atualizado

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Divulgação/Aeroporto de Brasília
Banco de Imagens Aeroporto de Brasilia
1 de 1 Banco de Imagens Aeroporto de Brasilia - Foto: Divulgação/Aeroporto de Brasília

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou neste sábado (17/12) que cumprirá a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou que 90% dos pilotos e comissários mantenham suas atividades durante a paralisação da categoria, marcada para segunda-feira (19/12).

A greve dos aeronautas foi convocada na quinta-feira (15/12). Os profissionais vão cruzar os braços por pelo menos duas horas, das 6h às 8h, em protesto que pode se repetir por prazo indeterminado. O governo federal foi informado e monitora a situação.

De acordo com o sindicato, serão atrasadas decolagens de voos nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo; Viracopos, em Campinas; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte; Juscelino Kubitschek, em Brasília; Salgado Filho, em Porto Alegre; e Pinto Martins, em Fortaleza.

A associação informou que a categoria seguirá seu “manual de greve”: 100% dos tripulantes estarão a postos, mas cerca de 1% a 2% deles vão atrasar alguns voos. A SNA garante que nenhum voo será cancelado e todas as viagens serão realizadas.

A ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, do TST, estipulou uma multa de R$ 200 mil caso o sindicato não cumpra a decisão do tribunal. Segundo a magistrada, a paralisação de pilotos e comissários tem potencial para causar graves danos à população, especialmente por ocorrer em um período de aumento da demanda no transporte aéreo, com as viagens de fim de ano.

O que querem os pilotos e comissários

Os aeronautas reivindicam um reajuste salarial de 10,9%, que representa a recomposição inflacionária anual de 5,9% somada a um aumento real de 5%. Nas negociações, as companhias aéreas ofertaram apenas o reajuste de 5,9%, equivalente ao Índice de Preços Nacional ao Consumidor (INPC) do período.

Além disso, o sindicato pede que as companhias aéreas, representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), cumpram outros pontos negociais, como um período máximo de espera entre os voos da tripulação.

Os representantes dos trabalhadores alegam que comissários e pilotos são obrigados a aguardar por até seis horas nos aeroportos entre um embarque e outro. O pleito é que o intervalo seja limitado a, no máximo, três horas. Em contrapartida, o SNEA ofereceu a possibilidade de alocar os trabalhadores em hotéis, proposta rejeitada pelos aeronautas.

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