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Semana terá divulgação do IPCA, inflação nos EUA e juros na Europa

Inflação no Brasil e nos EUA e taxa de juros na Europa são os principais destaques da semana, que também terá números de serviços e varejo

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PIB
1 de 1 PIB - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A primeira semana “cheia” de setembro, sem feriado, terá uma série de divulgações importantes na área econômica, tanto no Brasil quanto no exterior.

No cenário doméstico, o destaque vai para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país e será divulgado na terça-feira (12/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Depois de registrar deflação em junho, com um índice negativo de 0,08%, o IPCA ficou em 0,12% em julho e deve continuar acelerando em agosto, de acordo com as estimativas dos analistas.

O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estima que a inflação no país em agosto fique em 0,3% em relação ao mês anterior e em 4,69%, na comparação com o mesmo período do ano passado (ante 3,99% de julho).

O resultado deve ser impulsionado pela alta do setor de veículos, com o fim do programa de descontos do governo federal, e também pelos combustíveis, com o aumento recente da gasolina nas refinarias.

Em agosto, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial brasileira, ficou em 0,28%, uma forte aceleração em relação ao mês anterior e acima das estimativas do mercado.

Segundo economistas e agentes do mercado ouvidos pelo Metrópoles, a alta do IPCA nos últimos meses afasta qualquer possibilidade de o Banco Central (BC) aumentar o ritmo de corte da taxa básica de juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano, depois de uma redução de 0,5 ponto percentual. Esse ritmo de queda da Selic deve ser mantido até o fim do ano.

Além da inflação, o IBGE divulgará nesta semana os indicadores de desempenho do setor de serviços, na quinta-feira (14/9), e varejo, na sexta-feira (15/9).

Inflação nos Estados Unidos

A semana também será marcada pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos, que mede a inflação do país, na quarta-feira (13/9).

O resultado é muito aguardado pelo mercado, em meio às expectativas pela próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), marcada para os dias 19 e 20 de setembro. O Fed definirá a taxa básica de juros dos EUA.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi elevada em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos.

Segundo o consenso Refinitiv, a inflação nos EUA deve ficar em 0,6% em agosto, em relação a julho, e 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2022.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Na quinta-feira (14/9), será a vez da divulgação dos resultados do Índice de Preços ao Produtor (PPI). No mesmo dia, também sairá o número referente às vendas do varejo americano em agosto.

Juros na Europa

Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) anunciará a taxa de juros do continente. A maioria dos analistas projeta que ela se mantenha em 4,25% ao ano, mas não está descartada a possibilidade de a autoridade monetária europeia subir os juros em 0,25 ponto percentual, para 4,5%.

 

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