Se as “big tech” não fuçam os usuários, por que a Apple proibiu o ChatGPT
Segundo jornal americano, a fabricante do iPhone não quer que seus funcionários usem o programa de inteligência artificial do concorrente
atualizado
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Para evitar que informações sigilosas vazem ou sejam coletadas por terceiros, a Apple proibiu que seus funcionários acessem plataformas de inteligência artificial, como o ChatGPT. Com a medida, a empresa se reúne a outras gigantes que tomaram a mesma decisão como a Amazon e a Samsung.
A notícia sobre a restrição Apple foi divulgada na quinta-feira (19/5), pelo jornal americano Wall Street Journal (WSJ). De acordo com a publicação, a empresa também aconselhou seus trabalhadores a não utilizarem o Copilot, do GitHub, controlado pela Microsoft e empregado para automatizar funções de produção de códigos de softwares.
No mês passado, a OpenAI, que recebeu investimentos de US$ 10 bilhões da Microsof e criou o ChatGPT, anunciou a inclusão de um “modo incógnito” para o programa de inteligência artificial (IA). De acordo com a companhia, ele não salva o histórico de conversas dos usuários nem o utiliza para aprimorar o sistema de IA. A Apple, a OpenAI e a Microsoft não comentaram o assunto, segundo o WSJ.
Resta saber por que a Apple teria tomado a medida, uma vez que as “big techs” garantem que não fuçam dados de seus usuários.