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Santander fecha 3º tri com lucro de R$ 2,7 bilhões, queda anual de 12%

Já na comparação com o segundo trimestre de 2023, houve uma alta de 18,2% no lucro líquido do Santander, segundo balanço do banco

atualizado

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Imagem da fachada de uma agência do Banco Santander - Metrópoles
1 de 1 Imagem da fachada de uma agência do Banco Santander - Metrópoles - Foto: Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images

O Santander Brasil registrou um lucro líquido de R$ 2,729 bilhões no terceiro trimestre deste ano, de acordo com dados do balanço da instituição financeira, divulgado nesta quarta-feira (25/10).

Em relação ao mesmo período do ano passado, o resultado representa uma queda de 12,6%. Já na comparação com o segundo trimestre de 2023, houve uma alta de 18,2%.

Segundo o balanço, as receitas do Santander com serviços tiveram avanço de 8,2% em um período de 12 meses, para R$ 5,123 bilhões. O destaque ficou com as linhas de conta corrente, com alta anual de 8,3%, e corretagem e colocação de títulos (que refletem operações no mercado de capitais), que subiram 19,2%.

A margem financeira bruta do banco, que se refere aos ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 13,413 bilhões no terceiro trimestre – um crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2022. Na comparação trimestral, houve queda de 1,2%.

Inadimplência

No período entre julho e setembro de 2023, a inadimplência do Santander, calculada pelos créditos em atraso há mais de 90 dias, ficou em 3%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Na base de comparação anual, houve estabilidade.

A chamada inadimplência curta, de 15 a 90 dias, recuou 0,3 ponto percentual em um ano, para 4%.

“Neste trimestre, consolidamos a nossa estratégia com a materialização da qualidade da nossa carteira, evoluindo positivamente os indicadores de inadimplência”, avalia o presidente do Santander Brasil, Mario Leão.

Carteira de crédito

Em nota, o vice-presidente financeiro do Santander, Gustavo Alejo, afirma que o banco avançou nos “indicadores de qualidade da carteira” e atingiu “o menor nível de custo do crédito desde março de 2022”. “Essa melhora se deve à estratégia adotada desde o início de 2022, mais seletiva em crédito, com foco em produtos com garantias e em clientes com melhor perfil de risco”, diz.

No fim de setembro, a carteira de crédito ampliada do Santander totalizava R$ 625,487 bilhões, uma alta anual de 7,9%. O crescimento foi impulsionado por itens como títulos privados (+40,9%) e avais e fianças (+16,9%).

Na carteira principal, que inclui operações de crédito, o avanço mais significativo foi em pequenas e médias empresas (+6,5%).

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