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Risco fiscal e inflação fazem dólar fechar a semana a R$ 5,73

Presidente Lula segue reunido com ministros para decidir sobre pacote de cortes de gastos

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1 de 1 Imagem colorida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O dólar fechou em  alta de 1,09%, a R$ 5,73 nesta sexta-feira (8/11). A moeda norte-americana manteve a alta durante todo o dia por conta do risco fiscal brasileiro e da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país. Segundo o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA mostra que os preços subiram 0,56% em outubro de 2024, o que representa alta de 0,12 ponto percentual (p.p.) em comparação a setembro (0,44%). Com isso, o Brasil tem inflação acumulada de 4,76% nos últimos 12 meses — 0,26 ponto percentual acima do teto da meta para 2024. No ano, o IPCA acumulado é de 3,88%.

Investidores passaram o dia esperando o anúncio de um pacote detalhado de cortes de gastos públicos pelo Governo Federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue reunido com os integrantes da Junta de Execução Orçamentária (JEO), composta atualmente pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Mais uma vez, o grupo tenta chegar a um acordo e fechar os detalhes  sobre as medidas de corte de gastos do governo federal. Este é o terceiro encontro do grupo com Lula apenas nesta semana.

O dólar também subiu no exterior depois que o Financial Times informou que o recém-eleito Donald Trump convidou Robert Lighthizer para ser representante do comércio dos EUA novamente. Alinhado com Trump, ele é a favor das tarifas comerciais, que são potencialmente inflacionárias.

O Ibovespa também sente as incertezas do momento e fechou em queda de 1,36%, aos 127.911 pontos. Perto do fim do pregão, a alta mais expressiva das ações da Petrobras ajudou a minimizar a queda do Ibovespa. Por volta das 16h50, o principal índice da bolsa brasileira recuava 1,45%. No mesmo horário, os papéis preferenciais da petroleira subiam 2,17%, a R$ 36,29, bem perto da máxima do dia, de R$ 36,32, enquanto os ordinários avançaram 1,90%, a R$ 39,13.

No exterior, a China surpreendeu. Hoje, o principal órgão legislativo da China anunciou que vai aumentar o valor do pacote de auxílio fiscal para governos locais para US$ 1,4 trilhão, cerca de 10 trilhões de yuans. A medida visa aumentar o limite de emissão de títulos dos governos locais para substituir as dívidas, visando revitalizar a economia chinesa, que vem sofrendo com crises há quase seis anos.

A expectativa tem sido grande por medidas de estímulo para ajudar a China a alcançar a meta de crescimento do PIB de cerca de 5% neste ano.

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