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Renda com o trabalho sobe, apesar da alta do desemprego no Brasil

No primeiro trimestre deste ano, massa de rendimento dos trabalhadores atingiu R$ 308,3 bilhões, a maior cifra desde 2012

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Brazilian work document and social security document (carteira de trabalho) and currency
1 de 1 Brazilian work document and social security document (carteira de trabalho) and currency - Foto: Reprodução

O rendimento real de todos os trabalhos no país foi de R$ 3,12 mil no primeiro trimestre deste ano. O valor representou um crescimento de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 4,0% na comparação anual. O número aumentou apesar da alta do desemprego registrada no mesmo período no Brasil. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira (30/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A massa de rendimento real dos trabalhadores atingiu a cifra de R$ 308,3 bilhões, um novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Ela, contudo, não teve variação estatisticamente significativa sobre o trimestre anterior, subindo 6,6% (mais R$ 19,2 bilhões) na comparação anual.

A análise do IBGE também mostra em quais grupos o rendimento cresceu mais. No primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior (outubro a dezembro de 2023), essa elevação concentrou-se na categoria “transporte, armazenagem e correio” (4,3%, ou mais R$ 122), “outros serviços” (6,7%, ou mais R$ 158) e “serviços domésticos” (2,1%, ou mais R$ 25). Os demais segmentos não apresentaram variação expressiva.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (janeiro a março de 2023), as categorias de maior destaque foram “indústria” (7,5%, ou mais R$ 215), “comércio” e “reparação de veículos automotores e motocicletas” (3,9%, ou mais R$ 96), além de “transporte, armazenagem e correio” (7,1%, ou mais R$ 198) e “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (3,6%, ou mais R$ 152).

Análise por ocupação

Na análise segundo a ocupação, o maior avanço do rendimento ocorreu entre “trabalhadores domésticos” (2,1%, ou mais R$ 25) e “empregado no setor público”, inclusive servidor estatutário e militar (2,5%, ou mais R$ 116). Isso na comparação com o trimestre anterior.

Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, as elevações concentraram-se entre “empregados com carteira de trabalho assinada” (2,7%, ou mais R$ 77), “empregado sem carteira de trabalho assinada” (5,9%, ou mais R$ 121), “empregado no setor público” (5,0%, ou mais R$ 225) e “trabalhadores por conta própria” (6,1%, ou mais R$ 146).

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