Reino Unido: inflação desacelera pelo 3º mês seguido e vai a 10,1%
Em janeiro, inflação no Reino Unido ficou em 10,1%, na taxa anual, perdendo força em relação aos 10,5% registrados em dezembro
atualizado
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A inflação no Reino Unido continua desacelerando, depois de ter alcançado a máxima em mais de 40 anos em outubro do ano passado.
Em janeiro deste ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (15/2) pelo Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), a inflação ficou em 10,1%, na taxa anual, perdendo força em relação aos 10,5% registrados em dezembro.
Em outubro de 2022, a inflação no Reino Unido ficou em 11,1%, o patamar mais alto desde 1981. Desde novembro, o indicador vem desacelerando mês a mês.
O resultado de janeiro veio abaixo das projeções do mercado. Analistas consultados pelo Wall Street Journal estimavam uma taxa anualizada de 10,3% no primeiro mês de 2023.
Já na comparação mensal, a inflação britânica recuou 0,6% em janeiro – o mercado projetava uma queda de 0,3%.
Quinta economia do mundo e importância para o Brasil
O Reino Unido é a quinta maior economia do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O PIB britânico é superado apenas por Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, a corrente de comércio (soma entre exportações e importações) entre Brasil e Reino Unido alcançou US$ 5,6 bilhões (R$ 29,7 bilhões) em 2021.
No ano anterior, os investimentos brasileiros no Reino Unido somaram US$ 5,2 bilhões (R$ 27,5 bilhões), enquanto os investimento britânicos no Brasil foram de US$ 25,2 bilhões (R$ 133,7 bilhões), de acordo com o Banco Central (BC).