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“Quem não paga são as maiores empresas”, diz Haddad sobre “jabutis”

Ministro da Fazenda diz que governo combaterá “privilégios tributários” de grandes empresas que têm “superlucros” e não pagam impostos

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Imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva de imprensa - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva de imprensa - Metrópoles - Foto: Washington Costa/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (6/4) que o governo federal se empenhará para combater os chamados “jabutis” tributários aprovados no Congresso Nacional nos últimos anos, que teriam beneficiado uma série de grandes empresas e prejudicado a arrecadação federal.

Em entrevista à BandNews, Haddad disse que o foco serão “de 400 a 500 empresas” que têm “superlucros” e não pagam impostos.

“Nós não vamos criar novos tributos e não vamos aumentar a alíquota dos tributos existentes. Nós estamos falando de quem não paga. Hoje, infelizmente, quem não paga são as maiores empresas. Quem não paga é quem colocou numa medida provisória ou numa lei ordinária o que se chama de ‘jabuti’. É uma coisa que apareceu sem que ninguém entendesse quem pôs e começaram a tentar extrair leite desse jabuti, sugando a capacidade de investimento do Estado”, afirmou Haddad.

“Estamos falando de 400 a 500 empresas com superlucros e que, por expedientes que na minha opinião são ilegítimos, fizeram constar do sistema tributário o que é indefensável, como, por exemplo, você subsidiar o custeio de uma empresa que está tendo lucro”, explicou o ministro da Fazenda. “Nós não estamos falando da pequena, da média ou mesmo da grande empresa. Estamos falando de empresas enormes, que fazem lobby no Congresso Nacional.”

Segundo Haddad, o pequeno e médio empreendedor não serão prejudicados e, ao contrário, vão se beneficiar com o combate a “privilégios tributários” das maiores empresas.

“Estamos falando de grandes empresas que não pagam imposto. Não estamos falando do pequeno ou do médio empreendedor. Mas esse empreendedor vai sentir os efeitos benéficos, com a queda do juro e a melhoria das condições econômicas para o país voltar a crescer”, afirmou.

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