Queda nas ações da Petrobras faz Ibovespa oscilar; dólar fecha em alta
A inversão na trajetória do Ibovespa se deve, principalmente, à mudança de rota das ações da Petrobras, que passaram a cair; dólar sobe
atualizado
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A redução no preço da gasolina e do diesel vendido às distribuidoras e a ansiedade do mercado em relação ao anúncio oficial da reoneração dos combustíveis mexem com o dólar e a Bolsa de Valores nesta terça-feira (28/2).
Após registrar forte alta pela manhã, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera estável no fim da tarde. Às 16h45, o indicador tinha variação nula, aos 105.711,43 pontos.
Na cotação máxima do dia, o Ibovespa foi a 106,7 mil pontos. Na mínima, recuou para 105 mil. O volume negociado no pregão é de R$ 18 bilhões.
A inversão na trajetória do índice se deve, principalmente, à mudança de rota das ações da Petrobras. No fim da tarde, os papéis preferenciais da companhia tombavam 2%, a R$ 25,60. As ações ordinárias da estatal caíam ainda mais: quase 3%, a R$ 29,18.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em ligeira queda de 0,08%, aos 105,7 mil pontos. Com o resultado, o índice acumula perdas de 6,81% em fevereiro e de 6,37% em 2023.
O mercado financeiro acompanha os acontecimentos em Brasília, com a definição do governo federal sobre a reoneração da gasolina e do etanol. O Ministério da Fazenda anuncou, na segunda-feira (27/2), que os impostos sobre os combustíveis voltariam a ser cobrados, mas não apresentou detalhes sobre as alíquotas, o que preocupa o mercado. O detalhamento deve acontecer ainda hoje, em entrevista coletiva do ministro Fernando Haddad.
Dólar
O dólar fechou a sessão desta terça em alta de 0,34%, negociado a R$ 5,225.
Na cotação máxima do dia, a moeda americana foi a R$ 5,243. Na mínima, caiu para R$ 5,180.
Na véspera, a moeda encerrou o dia negociada a R$ 5,206, avançando 0,16%.
Com o resultado desta terça, o dólar acumula alta de 2,99% no mês. No ano, entretanto, ainda tem queda de 1%.