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Queda livre: temor sobre bancos derruba bolsas no Brasil, EUA e Europa

Ibovespa fecha o pregão com fortes perdas, recuando 1,4%, aos 101.981,53 pontos; dólar sobe e vai a R$ 5,27

atualizado

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Brazil Stock Exchange
1 de 1 Brazil Stock Exchange - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O mercado financeiro voltou a viver um dia turbulento nesta sexta-feira (17/3), com o temor sobre a situação do sistema bancário global, diante da crise no Credit Suisse e das consequências da falência de bancos regionais nos Estados Unidos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do Brasil, encerrou o último pregão da semana com fortes perdas, recuando 1,4%, aos 101.981,53 pontos.

Trata-se do menor patamar de fechamento desde o dia 27 de julho do ano passado (101.437 pontos). Nesta semana, o índice acumulou perdas de 1,58%.

Na cotação mínima do dia, o indicador caiu para 101,6 mil pontos. A máxima foi de 103,4 mil. O volume negociado na sessão alcançou R$ 34 bilhões.

No dia anterior, o índice fechou em alta de 0,74%, aos 103,4 mil pontos. Com o resultado desta sexta, o Ibovespa acumula perdas de 2,81% em março e de 7,07% em 2023.

Acompanhando um movimento observado nas principais bolsas do mundo nesta sexta, os papéis do setor financeiro tiveram forte queda, com Bradesco, Itaú Unibanco, BTG Pactual e Santander recuando mais de 2% na sessão.

EUA e Europa

A preocupação dos investidores com a saúde do sistema bancário se alastra pelos principais mercados do planeta. Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recua 1,35%, aos 31,8 mil pontos. O S&P 500 cedeu mais de 1%, aos 3,9 mil pontos. O Nasdaq recuou 0,7%, aos 11,6 mil pontos.

Na Europa, o cenário não foi diferente. Na bolsa de Londres, o índice FTSE recuou 1%, aos 7,3 mil pontos. O DAX, de Frankfurt, caiu 1,33%, aos 14,7 mil pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, baixou 1,43%, aos 6,9 mil pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em queda de 1,64%, aos 25,4 mil pontos. Em Madrid, o Ibex 35 recuou 2%, aos 8,7 mil pontos. Na bolsa de Lisboa, o PSI 20 despencou 2,5%, aos 5,7 mil pontos.

Nos EUA, após a falência do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, a preocupação é com um efeito cascata em outros bancos regionais, apesar de o governo americano e o Federal Reserve (Banco Central do EUA) terem agido rápido, tranquilizando o mercado e garantindo que o sistema bancário do país tem liquidez e é seguro.

A notícia de que um consórcio formado por 11 bancos americanos anunciou um aporte de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 158,6 bilhões) no First Republic Bank, mais uma instituição financeira ameaçada de colapso, causou mais preocupação do que alívio no mercado. As ações do banco tombaram quase 30% nesta sexta.

Dólar

O dólar fechou em alta de 0,58%, negociado a R$ 5,27. Na cotação máxima do dia, a moeda americana foi a R$ 5,285. Na mínima, caiu para R$ 5,233.

Na véspera, o dólar fechou em queda de pouco mais de 1%, a R$ 5,239. Com o resultado de hoje, a moeda fechou a semana com ganhos de 1,2%. No mês, a alta acumulada é de 0,86%. No ano, a perda é de 0,15%.

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