Queda de Vale e Petrobras freia Ibovespa; dólar segue em baixa
Depois de abrir o pregão em alta, Ibovespa inverteu o sinal e passou a operar no vermelho, puxado pela queda das ações de Vale e Petrobras
atualizado
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Depois de abrir o pregão desta quarta-feira (10/5) em alta, acompanhando o movimento do exterior após a divulgação do índice de inflação de abril nos Estados Unidos, a bolsa de valores brasileira inverteu o sinal e passou a operar no vermelho.
Ao meio-dia, o Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na B3, recuava 0,15%, aos 106.952,72 pontos.
Na máxima do dia até aqui, o Ibovespa ultrapassou os 107,4 mil pontos. Na mínima, caiu para 106,5 mil.
Apesar do cenário positivo no exterior, a bolsa do Brasil vem sendo puxada para baixo pelo desempenho ruim das ações de Vale e Petrobras, que recuavam 1,7% e 0,3%, respectivamente.
As maiores baixas do pregão são da Cielo (-7,8%) e da CVC (-3,7%), que terminou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 128 milhões.
No dia anterior, a bolsa fechou com ganhos de 1,01%, aos 107,1 mil pontos. Com o resultado, o índice acumula alta de 1,87% na semana e de 2,57% no mês, mas ainda tem perdas acumuladas de 2,39% no ano.
Dólar
O dólar, por sua vez, mantém a trajetória de queda desde o início da sessão. Às 12h20, a moeda americana caía 0,48% e era negociada a R$ 4,963.
Na cotação máxima neste início de sessão, o dólar foi a R$ 4,99. Na mínima, caiu para R$ 4,93.
Na véspera, a moeda americana teve queda de 0,49%, a R$ 4,987. Com o resultado, o dólar acumula alta de 0,89% na semana e baixa de 0,01% no mês e de 5,51% no ano.
Inflação nos EUA
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA ficou em 0,4% em abril, na comparação com março, que registrou variação de 0,1%. No acumulado de 12 meses, a inflação foi de 4,9%.
O resultado ficou dentro das expectativas do mercado, que projetava uma inflação de 0,4% na base mensal e de 5% no acumulado de 12 meses.