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Queda de juros não pode ser “a conta-gotas”, diz Gleisi Hoffmann

Nas redes sociais, a presidente do PT cobrou uma redução mais intensa da Selic. O vice-presidente Geraldo Alckmin também pediu pressa ao BC

atualizado

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1 de 1 governo Imagem colorida da deputada federal e presidente do PT Gleisi Hoffmann - metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, esperava uma queda maior da taxa básica de juros na reunião do Comitê Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), encerrada na quarta-feira (20/9).

Em mensagem publicada nas redes sociais, Gleisi afirmou que a redução da Selic não pode ser feita “a conta-gotas”.

Com a queda de 0,5 ponto percentual, os juros básicos da economia brasileira foram para 12,75% ao ano. Foi o segundo corte da Selic desde agosto, quando o Copom iniciou o ciclo de baixa.

“O processo de redução da maior taxa de juros do planeta começou tarde e não pode ser feito a conta-gotas, como indica o comunicado do Copom desta quarta-feira”, escreveu Gleisi em sua conta no X (antigo Twitter), pouco depois do anúncio do Copom.

“O Brasil perdeu tempo demais com uma politica monetária errada, imposta por um governo irresponsável e um BC sem compromisso com o país. O país tem pressa e precisa voltar urgentemente à normalidade”, completou a presidente do PT.

Alckmin pede pressa

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também usou as redes sociais para pedir mais pressa ao BC na redução dos juros.

“O Banco Central tomou a importante decisão de reduzir em 0,5 ponto percentual a Selic. Mas nossa taxa básica de juros continua extremamente elevada, o que prejudica o consumo das famílias, o investimento das empresas e as contas do governo”, escreveu Alckmin.

“Esperamos, assim, que o Banco Central reconheça, em suas próximas reuniões, o compromisso do governo do presidente Lula com o equilíbrio fiscal, que resultará da combinação de um novo arcabouço com uma reforma tributária que racionalizará a arrecadação e dará mais competitividade para a economia brasileira.”

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