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Quais são os nomes mais cotados para comandar a economia de Milei

Os favoritos são dois ex-presidentes do BC, Federico Sturzenegger e Luis Caputo, que já foi ministro da pasta, e o deputado Luis Caputo

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Tomas Cuesta/Getty Images
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1 de 1 imagem colorida Javier Milei presidente eleito da Argetnina - Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

Pelo menos três nomes estão sendo analisados pelo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, para ocupar o Ministério da Economia do país. O trio foi mencionado em entrevista concedida por Milei à Rádio Mitre, na segunda-feira (20/11). Ele é formado por dois ex-presidentes do Banco Central (instituição que Milei quer fechar), Federico Sturzenegger e Luis Caputo, que também já foi ministro da Economia, além de Luciano Laspina, deputado federal.

Na lista tríplice, Sturzenegger desponta como o favorito. Aos 57 anos, tem longo currículo nas esferas pública e academia. Possui um PhD em economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), é professor titular da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires, e  visitante na Kennedy School of Government de Harvard. 

No setor público, foi economista-chefe da petroleira estatal YPF, em 1994, e secretário de Política Econômica do governo de Domingos Cavallo, em 2001. Ele se aproximou do ex-presidente argentino Mauricio Macri, em 2007, quando este se tornou prefeito da capital argentina. Na ocasião, Macri convidou Sturzenegger para presidir o Banco Cidade de Buenos Aires.

Com a eleição de Macri à presidência, em 2015, o economista assumiu o comando do Banco Central argentino, permanecendo no cargo entre 2015 e 2018. Durante sua gestão, o BC adotou um sistema de metas de inflação com câmbio flutuante. As medidas reduziram os preços gerais de 34,59%, em 2016, para 24,80%, em 2017. Mas a atuação de Sturzenegger foi muito criticada por investidores e integrantes do governo. A inflação oficial voltou a explodir, em 2018, chegando a 47,65%.  

Sturzenegger propôs, em maio, a criação de um órgão multilateral com o Brasil para combater a inflação na Argentina. A ideia foi apresentada em um seminário internacional sobre política monetária promovido pelo Banco Central do Brasil. 

Luis Caputo

Luis Caputo é outro aliado de Macri cotado para o Ministério da Economia de Milei. Antes de ingressar na vida pública, ele chefiou a mesa de trading para América Latina do JPMorgan e foi presidente do Deutsche Bank na Argentina.

Aos 58 anos, chegou ao governo com a eleição de Macri para a presidência. Ele ocupou o posto de ministro da Economia, mas deixou o cargo para assumir o Banco Central, depois da renúncia de Sturzenegger. Para enfrentar a aceleração dos preços e a desvalorização da moeda local, Caputo elevou a taxa básica de juros de 45% para 60%. 

Ele comandou o BC por apenas três meses, entre junho e setembro de 2018. Desgastado pelas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), surpreendeu ao renunciar, alegando razões pessoais. 

Luciano Laspina

Luciano Laspina, o terceiro nome citado por Milei na entrevista de segunda-feira, corre por fora. Deputado federal desde 2015, foi economista-chefe do Banco Cidade de Buenos Aires, além de assessor da presidência do Banco Central e da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia.

Neste ano, participou da campanha da candidata conservadora Patricia Bullrich, que terminou o primeiro turno em terceiro lugar. Com o apoio público de Patricia a Milei no segundo turno, Laspina entrou no radar do presidente eleito. Durante a campanha, contudo, ele disse que o debate sobre a dolarização, uma das propostas de Milei para reverter a crise da economia argentina, era prematuro. 

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