Puxado por recuperação de Petrobras e BB, Ibovespa opera em alta
Às 11h50, o Ibovespa avançava 1,54%, aos 105.338,95 pontos; no mesmo horário, papéis de Petrobras e Banco do Brasil avançavam cerca de 2%
atualizado
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Principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa opera em alta na sessão desta quinta-feira (15/12), puxado pelo bom desempenho das ações de Petrobras e Banco do Brasil, que sofreram fortes perdas na véspera.
Às 11h50, o Ibovespa avançava 1,54%, aos 105.338,95 pontos.
Na cotação máxima do dia até aqui, o indicador chegou aos 105,4 mil pontos. Na mínima, foi a 103 mil pontos.
No mesmo horário, os papéis de Petrobras e Banco do Brasil avançavam cerca de 2%.
As ações da Vale, empresa com maior peso na composição do Ibovespa, subiam 1%, assim como outras exportadoras de minério de ferro, que se beneficiam com a valorização da commodity.
Na quarta-feira (14/12), o Ibovespa fechou em alta de 0,2%, aos 103,7 mil pontos. Com o resultado, o índice acumula queda de 7,77% em dezembro e de 1,03% em 2022.
Desaceleração na alta de juros
A desaceleração do ritmo de alta dos juros no cenário externo vem repercutindo entre os investidores na sessão desta quinta.
Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) aumentou pela quarta vez consecutiva sua taxa básica de juros, desta vez em 0,5 ponto percentual. O banco promoveu uma desaceleração de seu aperto monetário. Nas duas reuniões anteriores, a alta havia sido de 0,75 ponto percentual.
O Banco Central do Reino Unido, por sua vez, elevou sua principal taxa de juros de 3% para 3,5%. Foi o nono aumento consecutivo do indicador, que atingiu o maior nível desde 2008, depois que a taxa de inflação atingiu 11,1%, em outubro, o maior patamar em 41 anos.
Na quarta-feira (14/12), o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, também desacelerou o aumento da taxa básica de juros da economia americana.
O banco elevou os juros em 0,5 ponto percentual, para um intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano.
A decisão representa uma diminuição no ritmo de alta dos juros americanos nos últimos meses. Nas três últimas reuniões do Fed, a taxa havia aumentado em 0,75 ponto percentual.