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Próximos cortes da Selic serão de 0,50 ponto percentual, diz Copom

Neste ano, órgão do Banco Central reúne-se mais três vezes. Com isso, taxa de juros deve fechar 2023 em 11,75% ao ano

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1 de 1 imagem colorida integrantes do Copom reunidos para decidir corte da Selic com presença de Galípolo e Aquino - Metrópoles - Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Os próximos cortes da taxa de juros, promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), vão manter o patamar do 0,50 ponto percentual. É isso o quefirma o comunicado do órgão, divulgado nesta quarta-feira (2/8). No texto, o Copom expõe os motivos que levaram seus integrantes a reduzir a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.

O texto do comunicado afirma que o Copom avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,50%, com corte de 0,25 ponto percentual. Mas o órgão “considerou ser apropriado adotar o ritmo de queda de 0,50 ponto percentual, em função da melhora do quadro inflacionário”.

A seguir, acrescenta o comunicado: “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

Traduzindo: nas próximas três reuniões deste ano, em setembro, novembro e dezembro, a Selic vai emagrecer em 1,50 ponto percentual, fechando o ano em 11,75%.

“O comunicado foi mais suave do que os anteriores e muito em linha com a realidade atual da inflação e das expectativas inflacionarias”, diz o economista Márcio Holland, professor de Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP). “O texto reforçou a importância da serenidade neste momento de flexibilização e, mesmo dividido, optou por acelerar um pouco mais esse processo, reduzindo a taxa Selic em 0,50 ponto percentual.”

Para o Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, o anúncio das próximas reduções, embora sujeitas a condicionantes, vai “diminuir a tensão” nas próximas reuniões do Copom. “Essa me pareceu uma solução muito boa”, diz. “O importante agora é que o governo não fique pedindo quedas mais fortes”, acrescenta, uma vez que esse tipo de demanda tenderia a tensionar novamente o ambiente entre o Planalto e o BC, com consequências negativas para o mercado.

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