Produção industrial cresce 0,9% com destaque para alimentos e têxteis
Elevação ocorreu na comparação entre fevereiro e março. Em relação a março do ano passado, porém, houve queda do índice de 2,8%
atualizado
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A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em março frente a fevereiro. Esse foi o segundo avanço consecutivo do setor. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, contudo, houve queda de 2,8%. No acumulado de 12 meses, o crescimento ficou em 0,7%. Os dados compõem a Pesquisa Industria Mensal (PIM) e foram divulgados nesta sexta-feira (3/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apenas duas das quatro grandes categorias econômicas e somente cinco dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram avanço na produção em março. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram registradas por produtos alimentícios (1,0%), têxteis (4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%) e indústrias extrativas (0,2%).
No caso das categorias econômicas, bens intermediários (1,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,9%) assinalaram as taxas positivas em março de 2024. Os bens de consumo duráveis (-4,2%) e de capital (-2,8%) registraram resultados negativos.
Entre as 20 atividades que apontaram recuo na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%) exerceram os principais impactos no indicador.
De acordo com o IBGE, houve recuos nos ramos de produtos químicos (-2,0%), metalurgia (-2,6%), celulose, papel e produtos de papel (-2,8%), produtos diversos (-9,7%), bebidas (-3,3%), e, entre outros, couro, artigos para viagem e calçados (-6,0%). Também apresentaram redução a confecção de artigos de vestuário e acessórios (-4,5%), os produtos de minerais não metálicos (-3,2%), o coque, os produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%), além dos produtos de metal (-2,6).