Procon-RJ abre investigação sobre Shopee por venda de produtos piratas
A Shopee tem um prazo de 10 dias para responder aos questionamentos do Procon-RJ. Órgão pode aplicar multas que chegam a R$ 13 milhões
atualizado
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A Shopee se tornou alvo de uma investigação do Procon do Rio de Janeiro por suposta venda de produtos piratas. O procedimento foi instaurado na quinta-feira (5/10), após uma série de denúncias de associações de consumidores e do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade.
A empresa tem um prazo de 10 dias para responder aos questionamentos do Procon-RJ. Caso os esclarecimentos da Shopee não sejam satisfatórios, podem ser aplicadas sanções, entre as quais multas que chegariam a R$ 13 milhões.
De acordo com as denúncias apresentadas ao Procon-RJ , o ambiente de comércio da Shopee favoreceria a compra e a venda de produtos falsificados, como perfumes, fones de ouvido, óculos, bolsas, entre outros.
Segundo a Diretoria de Fiscalização do Procon-RJ, a empresa também é alvo de denúncias sobre venda de produtos de marcas famosas com preços muito inferiores aos do fabricante. Para o órgão, a descrição de que seriam “produtos idênticos aos originais” reforça os indícios de falsificação.
Em nota, o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, afirma que a venda de produtos não certificados ou falsificados põe “em risco a vida, a saúde e a segurança dos consumidores”, além de configurar crime. O órgão orienta os consumidores a denunciarem eventuais irregularidades pelo site da instituição.
Procurada pela reportagem do Metrópoles, a Shopee ainda não se manifestou. O espaço segue aberto.